Hoje separamos o sensacional registro de Across The Universe, com a brasileira Lizzie Bravo e sua colega londrina Gayleen Pease, que estavam na porta dos estúdios da Abbey Road tietando os Beatles, cantando o refrão. Era fevereiro de 1968 e Lizzie contava com apenas 15 anos de idade.
Lizzie e Gayleen se surpreenderam quando Paul apareceu lá de dentro dos estúdios e perguntou: "- Quem alcança uma nota alta aí?". Elas, sem pestanejar, gritaram: "- Eu!". E foram com Paul para dentro dos estúdios gravar.
Inacreditável? Pode ser, mas aconteceu! Simples assim! Pois é.
Tal como aconteceu com I Me Mine, Across The Universe foi vista e ouvida no filme Let it Be rodado em 1969 e, portanto, foi praticamente obrigada a comparecer no álbum.
Como ela não foi retomada mais tarde nos estúdios da Apple, onde as filmagens e as gravações se findaram, optou-se por utilizar a gravação da faixa da sessão original nos estúdios Abbey Road de fevereiro de 1968, quase um ano antes do início do projeto Get Back.
O problema era que a música tinha acabado de ser lançada em dezembro de 1969 pela World Wildlife Fund como um álbum de caridade chamado No One's Gonne Change Our World.
A eventual inclusão no álbum atual exigiria usar a mesma gravação - já que ela não foi retomada -, mas de alguma forma fazendo parecer diferente da versão da World Wildlife Fund e mais como uma gravação de Get Back. Para fazer isso, o produtor contratado para o projeto, Glyn Johns, mixou a faixa incluindo Lizzie Bravo e Gayleen Pease nos backing vocals.
Nota-se que as vozes delas são audíveis, mas são mantidas no fundo. Além disso, por inclusão de alguns segundos de conversa de John no início, Johns foi capaz de criar a ilusão de que esta era uma gravação diferente. Deve-se notar que Phil Spector teve o mesmo tipo de atitude com a música para dar contornos finais ao então Let It Be, lançado em 9 de maio de 1970, mesmo que essas atitudes tenham tomado rumo diferente, mas isso é assunto - e que assunto! - para outro post...
Lizzie contou mais tarde: "- A versão no disco Let it Be (gravado em janeiro de 1969 e lançado somente em maio de 1970) é bem diferente. Foi aproveitada apenas a voz de John e o produtor Phil Spector colocou cordas e um coral.". Ainda segundo Lizzie: "- John disse que Across The Universe é uma de suas músicas favoritas, talvez sua melhor letra, embora nunca tivesse sido gravada como merecia.". Listen: Beatles, Lizzie and Gayleen!
O problema era que a música tinha acabado de ser lançada em dezembro de 1969 pela World Wildlife Fund como um álbum de caridade chamado No One's Gonne Change Our World.
A eventual inclusão no álbum atual exigiria usar a mesma gravação - já que ela não foi retomada -, mas de alguma forma fazendo parecer diferente da versão da World Wildlife Fund e mais como uma gravação de Get Back. Para fazer isso, o produtor contratado para o projeto, Glyn Johns, mixou a faixa incluindo Lizzie Bravo e Gayleen Pease nos backing vocals.
Nota-se que as vozes delas são audíveis, mas são mantidas no fundo. Além disso, por inclusão de alguns segundos de conversa de John no início, Johns foi capaz de criar a ilusão de que esta era uma gravação diferente. Deve-se notar que Phil Spector teve o mesmo tipo de atitude com a música para dar contornos finais ao então Let It Be, lançado em 9 de maio de 1970, mesmo que essas atitudes tenham tomado rumo diferente, mas isso é assunto - e que assunto! - para outro post...
Lizzie contou mais tarde: "- A versão no disco Let it Be (gravado em janeiro de 1969 e lançado somente em maio de 1970) é bem diferente. Foi aproveitada apenas a voz de John e o produtor Phil Spector colocou cordas e um coral.". Ainda segundo Lizzie: "- John disse que Across The Universe é uma de suas músicas favoritas, talvez sua melhor letra, embora nunca tivesse sido gravada como merecia.". Listen: Beatles, Lizzie and Gayleen!