E a quarta canção que Paul tocou no soundcheck de Porto Alegre no dia 7 de novembro de 2010 foi Coming Up, faixa de abertura do seu álbum McCartney II , lançado em 1980.
Neste trabalho, Paul, a exemplo do álbum McCartney, de 1970, toca e canta todas as canções, junto apenas da mulher Linda.
A segunda canção que Paul tocou no soundcheck do dia 07 de novembro de 2010 em Porto Alegre foi Honey Don't.
Honey Don't também é uma canção de Carl Perkins e que foi gravada pelos Beatles, com Ringo nos vocais, no álbum Beatles For Sale de 1964. Come on, Paul!
Honey Don't (cover - soundcheck Porto Alegre 11/07/10)
A partir de hoje, o blog postará canções que Paul tocou no soundcheck de Porto Alegre no dia 07 de novembro de 2010, quando iniciou no Brasil a Up and Coming Tour.
A primeira canção é o cover de Matchbox, canção de Carl Perkins, um dos ídolos de George. Ok, Paul!
Matchbox (cover - soundcheck Porto Alegre 11/07/10)
John compôs Strawberry Fields Forever durante o tempo em que se encontrava em Almeria, Espanha, participando das filmagem de How I Won The War, do diretor Richard Lester, que havia dirigido também o segundo filme dos Beatles, A Hard Day's Night.
É uma canção autobiográfica em que John recorda o tempo de infância. Ele deu esse nome a ela devido ao fato de Strawberry Field (John acrescentou um 's' em Field na canção) ter sido um terreno em Liverpool onde se localizava um abrigo do Exército de Salvação, um grupo religioso com ramificações no mundo inteiro. Por ser um local cercado, amplo e com um grande jardim, lá durante o verão europeu eram realizados quermesses. Em uma rua paralela, Menlove Avenue, moravam John Lennon, sua tia Mimi e seu tio George. John costumava brincar no local durante a sua infância.
A letra de Strawberry Fields Forever não é explícita, mas bastante onírica, na qual John brinca com as palavras, uma das suas preferidas artes de compor.
A princípio, a música participaria do álbum que estava sendo gravado. Mas Brian Epstein, o empresário dos Beatles, pressionou George Martin no início do ano de 1967 para o lançamento de um compacto simples (EP). Com três canções gravadas até o momento, ele selecionou duas dentre elas - Strawberry Fields Forever e Penny Lane - e enviou para a edição do EP. A outra canção era When I'm Sixty-Four. Com a política de não lançar em álbum (LP) música que fosse lançada em EP, estas duas músicas foram excluídas do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Penny Lane e When I'm Sixty-Four - que saiu no Sgt. Pepper's - são duas canções de Paul.
Pois bem. A canção foi lançada em compacto simples (EP) em 17 de fevereiro de 1967 tendo Penny Lane como o outro lado. O lançamento não alcançou o primeiro lugar na Inglaterra, conforme o esperado, tendo alcançado somente o segundo lugar. Nos EUA, cujo lançamento se deu no dia 13 de fevereiro de 1967, o EP ficou na primeira posição por uma semana.
E o blog disponibiliza hoje, com muitas saudades de John, uma seleção de demos da belíssima Strawberry Fields Forever. Great, John!
Em 1973, Ringo lançou o álbum Ringo, seu maior sucesso comercial. Foi a única vez em que os quatro beatles estiveram em um mesmo disco após a separação da banda. Embora os quatro ex-beatles não tivessem participado de uma mesma música, o fato ajudou muito nas vendas.
O trabalho ainda trouxe a participação de Billy Preston, Marc Bolan e Harry Nilsson, Klaus Voormann, Nicky Hopkins entre outros. Ringo tornou-se um sucesso. A canção Photograph (lançada em single em 1973) que atingiu o primeiro lugar nos Estados Unidos entrou no álbum.
Photograph contou com a participação de George que compôs a música em parceria com Ringo. George participou ainda de You and Me (Babe) e junto com John Lennon em I'm the Greatest (esta última escrita por John). Paul participou de You're Sixteen e Six O'Clock (esta última escrita por Paul).
O álbum atingiu o segundo lugar nos Estados Unidos e sétimo na Inglaterra.
E o blog traz hoje a promo da canção Photograph, de Ringo e George. Cool!
Paul e a sua banda Wings saíram em turnê em 1975 e 1976, turnê que gerou o álbum triplo Wings Over America.
O sucesso foi estrondoso, firmando o Wings no cenário do rock naqueles anos 70.
Como era composto o Wings naquela época? Paul McCartney (baixo, violão, piano e teclados), Linda McCartney (teclados e percursão) Denny Laine (baixo, guitarra, violão e percursão) Jimmy McCulloch (guitarra e violão) e Joe English (bateria).
Com vários hits dos Beatles e dos álbuns anteriores, como o Venus And Mars, Denny Laine traz também uma canção do tempo que tocou com seu grupo The Moody Blues, chamada Go Now, que é a gravação que você vai ouvir agora. Wings!
No show de Paul, Up And Coming Tour, no estádio do Morumbi, São Paulo, no dia 21 de novembro de 2010, quando estivemos presentes e completamente alucinados, a set list foi:
Set List 21/11
“Venus and Mars” / “Rock Show” “Jet” “All My Loving” “Letting Go” “Drive My Car” “Highway” “Let Me Roll It” “The Long and Winding Road” “Nineteen Hundred and Eighty-Five” “Let 'Em In” “My Love” “I've Just Seen a Face” “And I Love Her” “Blackbird” “Here Today” “Dance Tonight” “Mrs Vandelbilt” “Eleanor Rigby” “Something” “Sing the Changes” “Band on the Run” “Ob-La-Di Ob-La-Da” “Back in the USSR” “I've Got a Feeling” “Paperback Writer” “A Day in the Life” / “Give Peace a Chance” “Let It Be” “Live and Let Die” “Hey Jude”
Bis “Daytripper” “Lady Madonna” “Get Back”
Bis 2 “Yesterday” “Helter Skelter” “Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band” / “The End”
E como vocês já ouviram o nosso estado de total alegria e encantamento na postagem do dia 24/11, na gravação de Live And Let Die, o blog posta aqui hoje, captada com todos os erros possíveis (corte na música e dedo no microfone - por puro nervosismo e com a adrenalina a mil) a canção Band On The Run, igualmente gritada por nós com muito entusiasmo, na estupenda noite de 21/11/2010. Cantando (e mal!) com Sir Paul! Listen (or don't) ... and sorry!
Sim, o sonho não acabou! No dia 21 de novembro assisti ao show de Paul McCartney no estádio do Morumbi, em São Paulo.
Paul estava melhor do que nunca! Parecia um garoto no palco! Sem qualquer afetação, Paul interagiu com o público desde o momento em que pronunciou as primeiras frases diante de boquiabertas 64 mil pessoas. A sintonia, que já existe há tempos entre ele e sua banda, afina-se a cada show. E fomos brindados por quase 3 horas de puro sonho, recordações, rock!, amor, alegria, vida! Obrigado Sir Paul!
E, como não poderia deixar de ser, muito emocionado, consegui gravar, entre gritos, lágrimas e muita excitação, a canção Live And Let Die. Não é um primor de gravação, mas nela dá para notar o estado emocional e de alegria que estavámos todos nós, felizardos, na mágica noite de 21 de novembro de 2010 na cidade de São Paulo! Paul!
Live and Let Die (by Carlos Edu Bernardes)
Live and Let Die! Yeah!
(foto do colega Fabiano Barile, da Beatles Brasil)
Carlos Edu (Big Charles) e Paul, no mesmo instante mágico, na mesma foto!
Step Inside Love é uma canção escrita por Paul (creditada como Lennon / McCartney) para Cilla Black (cantora e amiga de adolescência dos Beatles) em 1967, como tema de sua série de TV Cilla, que foi ao ar no início de 1968.
Na voz de Cilla, Step Inside Love foi lançada como single em 08 de marco de 1968 e chegou ao número oito nas paradas britânicas.
Paul gravou a canção em 16 de Setembro de 1968 durante as White Album Sessions, mas ela não aparece na track list do disco e só veio a ser lançada no Anthology 3, em 1996, seguida de uma jam session com a canção Los Paranoias, de autoria dos quatro beatles.
Em 2010, durante uma entrevista à BBC, Cilla Black revelou que a canção tinha sido proibida na África do Sul devido a temores de que as letras continham escondidas conotações sexuais.
A gravação que você vai ouvir agora de Step Inside Love foi trabalhada pelo meu colega da Beatles Brasil, o Danilo Hausen, que a editou sem a segunda parte, ou seja, sem a jam Los Paranoias. Enjoy!
Momento de total descontração dos Beatles durante a gravação do álbum Get Back, no início do ano de 1969; álbum que mais tarde seria lançado como Let it Be.
Nesse pequeno medley, enviado pelo grande amigo e beatlemaníaco de Brasília, o Renato Uchida, podemos ouvir trechos de On A Sunny Island; The Animal And Famous Persons Jam; Besame Mucho; Brazil (Aquarela Do Brasil - com um pouquinho de vontade e imaginação...); The Peanut Vendor; Groovin'; I Got Stung e Groovin'. Listen!
James Louis McCartney, nascido em 12 de setembro de 1977, é músico, compositor e escultor que vive em Londres.
Ele é o único filho de Paul com Linda, que ainda têm as filhas Mary e Stella. Linda teve outra filha no seu primeiro casamento, Heather.
E, aos 33 anos, James lançou no último dia 21 de setembro o seu primeiro EP, que tem o nome de Available Light.
E o blog separou para hoje a canção My Friend, que faz parte do EP junto de Angel, Glisten, Old Man e Denial. Ouça e curta os primeiros passos de James na música. Enjoy!
Continuamos a dar preferência para Paul nesses dias em que o Brasil está ainda maravilhado com o excelente show da Up And Coming Tour acontecido no domingo passado, dia 7, em Porto Alegre.
Agora as atenções estão voltadas para os shows nos dias 21 e 22 de novembro no estádio do Morumbi em São Paulo. Cool!
Assim, destacamos hoje uma remixagem da canção Figure Of Eight, que foi lançada no álbum Flowers In The Dirt, de 1989. Come on, Paul!
Simple as That é uma canção escrita por Paul em 1986.
Ela aparece em 1993 no relançamento do álbum Pipes of Peace, de 1983, junto das canções Twice in a Lifetime e We All Stand Together, esta publicada recentemente aqui no blog.
E hoje você vai ouvir a dançante e jovial Simple as That. Ok, Paul!
Vocês já repararam que estamos dando um prioridade ao Paul aqui no blog ultimamente. Tudo isso porque ele está chegando ao Brasil e resolvemos fazer uma homenagem a ele postando mais de seus incríveis trabalhos!
E hoje, uma maravilhosa e intrigante música de Paul, que não constou na track list do CD Chaos And Creation in the Backyard, de setembro de 2005. Growing Up Falling Down foi lançada somente no single europeu, que contou também com Fine Line e Comfort to Love (também fora do CD Chaos And Creation).
Growing Up Falling Down revela um Paul intimista, discorrendo sobre as vicissitudes da vida e sobre a existência, a rapidez das coisas. O clima é meio denso, como se fosse um campo imenso de feno ao sabor do vento, numa tarde nublada, úmida. Particularmente penso que ela poderia fazer parte da trilha sonora de um filme de Tim Burton, sem sombra de dúvidas. E o que ela passa a você? Se você conhecia ou não, nunca é demais apreciar essa pérola do Paul! Enjoy!
Growing Up Falling Down (european cd single)
Growing Up Falling Down Paul McCartney
We were growing, time was going so fast
Without knowing, we were growing up fast
We were lying down, in the shade
I remember the love we made
We were lying down, on the bed
I remember the tears we shared
We were growing, time was going so fast, (Growing up)
Without knowing, (Falling down) we were growing up fast (Growing up, Falling down)
(Growing up, Falling down)
We were laughing to, we were so
I remember the fun we had
We were crying loud, with the pain
We will never be here again
Foi lançada uma edição limitada do álbum de Paul, Flowers In The Dirt, somente no Japão em março de 1990.
O disco é duplo e o primeiro CD é o standart, que todos nós conhecemos. A novidade é que o 2º CD vem com 9 faixas, sendo a primeira delas uma mensagem ecológica de Paul para o povo japonês e as outras faixas oriundas em sua maioria de lançamentos em singles.
Fora a singularidade de uma álbum ser lançado apenas em um país, é somente neste, no CD 2, que é possível encontrar a versão em estúdio da música P.S. Love me Do.
Vejam a track list do CD 2:
1 Message 0:28
2 The Long And Winding Road (live version from Put It There video) 3:51
3 Loveliest Thing 3:59
4 Rough Ride (live version from Put It There video) 4:53
5 Ou Est Le Soleil (7" Mix) 4:50
6 Mama's Little Girl 3:41
7 Same Time Next Year 3:06
8 Party Party 5:35
9 P.S. Love Me Do (studio version) 3:40
E o post de hoje traz a bela Loveliest Thing, que além de ter sido lançada em single, apareceu como bônus no relançamento do Flowers In The Dirty em 1993. Ok, Paul!
We All Stand Together é uma canção que Paul fez para o filme Rupert and The Frog Song.
Rupert and The Frog Song é um filme animado escrito e produzido por Paul e dirigido por Geoff Dunbar e 'Raymond' George Taylor. Sua realização começou em 1981 e terminou em 1983. O filme foi lançado nos cinemas como um acompanhamento do longa-metragem de Paul Give My Regards to Broad Street. A música We All Stand Together, da trilha sonora do filme, alcançou a posição # 3 quando lançado no UK Singles Chart, quando foi lançada no ano de 1984.
O "côro de sapos" que aparece na canção foi gravado pelo King's Singers, coral da St. Paul's Cathedral.
No lado B do single está We All Stand Together (humming version), numa performance de Paul e The Finchley Frogettes. Listen!
(I Want To) Come Home é uma canção de Paul escrita para o filme Everybody's Fine (Estão Todos Bem), cuja sinopse é a seguinte: viúvo (vivido por Robert De Niro) achava que a única ligação com o resto da família era por causa da esposa. Então, ele decide realizar uma viagem por todo o país a fim de reunir cada um de seus filhos. Refilmagem americana do filme italiano 'Estamos Todos Bem', de Giuseppe Tornatore.
A canção foi lançada como single apenas em lojas de música online no dia 08 de dezembro de 2009, durante a semana anterior ao lançamento do filme. Segundo a Amazon.com, a música não está incluída na trilha sonora do filme.
(I Want To) Come Home foi nomeada para um Globo de Ouro de Melhor Canção Original, mas não venceu.
E ela é a canção que o blog traz hoje para você. Ok, Paul!
John escreveu a música Nobody Told Me para o Álbum Stop And Smell The Roses de Ringo Starr, lançado em 1981. Porém, John foi assassinado antes das negociações com Ringo e, portanto, ela não foi incluída no álbum do nosso adorado narigudo.
A letra dela faz referências à um poema de J. Milton Hayes, cujo título é O Olho Verde do Deus Amarelo. John sempre se divertia muito com jogos de palavras.
Nobody Told Me, então, foi lançada somente em 1984 no formato single (último single de John) e chegou a constar no 5º lugar do Top Ten on Billboard Magazine's Hot 100. Ela aparece também no álbum póstumo de John, o Milk And Honey, de 27 de janeiro de 1984.
Hoje você vai ouvir uma gravação feita por John no seu apartamento no Dakota, provavelmente no início do ano de 1980. Ok, John!
What Goes On é a única canção dos Beatles creditada a Lennon / McCartney / Starkey.
Ela foi lançada no álbum Rubber Soul, de 1965, e marca a presença de George na guitarra como o mais competente discípulo de Carl Perkins.
What Goes On na verdade era um trabalho de John, que a compôs como uma continuação de Please Please Me, e foi "ressucitada" em 1965 por Paul e Ringo. No entanto, quando perguntaram sobre a sua contribuição na música, Ringo declarou: " -Cerca de cinco palavras. E eu não fiz nada mais desde então.". Para seu desgosto, a primeira prensagem omitiu o "Starkey" no crédito... Ê, Ringo!
E o blog traz hoje a canção What Goes On, só que na interpretação de Ringo e sua All Starr Band, na Grécia em 2008. Come on, Ringo!
What Goes On (Lennon/McCartney/Starkey) (live Greek 2008)
Hoje, 9 de outubro John faria 70 anos. God bless you, John! Thank you for all! We love you! Always!
E o blog, homenageando um dos maiores compositores do rock/pop de todos os tempos, traz a canção Cry Baby Cry de John, creditada à dupla Lennon / McCartney, que está no White Album, dos Beatles, de 1968. A letra dela é baseada nas histórias que John ouvia quando criança, acrescida com outras imagens que ele adorava criar.
O post de hoje traz a canção Cry Baby Cry no seu take 1, gravado em 16 de julho de 1968. Enjoy!
Cry Baby Cry (take 1)
Mais uma música de Paul composta para um filme de espionagem. Mas desta vez não se tratou de Bond, James Bond, não. O filme foi o Spies Like Us (título traduzido no Brasil para Os Espiões que Entraram numa Fria), com Dan Aykroyd e Chevy Chase, uma comédia de 1985.
Uma breve sinopse poderia ser: dois incompetentes (Dan e Chevy) são contratados pela CIA, em princípio para serem espiões, mas não é bem isso. Eles são uma espécie de isca lançada aos soviéticos, enquanto espiões de verdade fazem seu papel. Vale a pena alugar o DVD e assistir. Enjoy!
Quando do lançamento do álbum Let it Be Naked, havia uma faixa intitulada A Fly On The Wall, que era um apanhado das conversas em estúdio durante as famosas Get Back Sessions, que viriam a dar luz ao álbum Let it Be.
Bom, o take de hoje é uma mixagem feita durante gravações em 1965, com conversas de estúdio cercadas por trechos de Think For Yourself, de George. Bzzz! Bzzz! Enjoy!
O ano de 1968 viria a ser um ano com vários acontecimentos que mudariam a vida dos Beatles e, infelizmente, começava a deixar desenhado de maneira irreversível o final da banda.
Cansados e loucos por novidades, eles conheceram o método de meditação do Maharish Yogi por intermédio de George e foram até País de Gales vê-lo, já que o Maharish estava no Ocidente divulgando o seu trabalho. Segundo John, a meditação o faria, e a todos os outros, se livrarem das drogas. Durante este final de semana no país de Gales, Brian Epstein, o empresário dos Beatles, morreu devido a uma overdose de remédios para dormir. O Maharish os consolou dizendo que não deveriam ficar tristes, pois isso atrapalharia a transição da alma de Espstein... Algum tempo depois, todos seguiram para o ashram do Maharish em Rishkesh, na Índia, para um curso intensivo.
Nesse meio termo, Yoko já tinha deixado claro a John que a sua intenção era que eles ficassem juntos e, durante a estada de John na Índia (junto de Cynthia, sua esposa), ela enviava correspondências diárias a John onde se lia apenas algumas palavras nos cartões: "Respire", "Olhe para o céu", "Sorria"... John adorava esse tipo de coisa. E na volta da Índia eles consumariam sua união. Mas isso é outra história.
Porém alguma coisa na Índia não estava dentro do planejado... Os Beatles deixaram Rishkesh antes do previsto, com Ringo e Paul primeiro e John e George partindo juntos dias depois.
Os Beatles teriam decidido partir após ouvirem rumores de que o guru Maharishi teria dado uma cantada em Mia Farrow, atriz que estava junto ao grupo e, além disso, que ele mantinha relações sexuais com suas discípulas.
Numa pequena reunião, decidiram que John deveria ir até a cabana do Maharish para poder avisá-lo sobre a partida deles. John conta: " -Como sempre o trabalho sujo ficava para mim... Bom, cheguei até a cabana e o Maharishi veio me ver. Eu disse que não íamos mais ficar no retiro, que íamos embora. Ele me perguntou o motivo de tal atitude. Eu simplesmente lhe disse que, 'se você é tão especial assim como diz, já deveria saber o motivo.'. Então ele me olhou com aquela expressão de 'seu filho-de-uma-puta dos infernos' e eu virei as costas e saí.".
Ao deixar o retiro, John completamente frustrado, começou a cantarolar alguns versos de uma canção que vinha bolando durante a maçante viagem rumo à Nova Delhi: “Maharishi, what have you done?” (Maharishi, o que você fez?) George entendia de onde vinha aquele sentimento, porém, disse “que seria ridículo difamar o nome do guru em praça pública, era uma coisa inapropriada e ele não queria seu nome relacionado a aquilo.” Então sugeriu um nome fictício: “Que tal Sexy Sadie?”
Sexy Sadie, portanto, foi lançada no álbum The Beatles, de 1968, chamado também de Álbum Branco, o White Album.
E o blog traz hoje o take de nº6 da revoltada canção de John. Listen!
Ob-La-Di, Ob-La-Da é uma canção dos Beatles lançada no álbum The Beatles ou Álbum Branco (White Album), de 1968.
Composta por Paul, ela é creditada à dupla Lennon/McCartney. Primeiramente ela foi lançada como single e tempos depois e alcançou grande sucesso no REINO UNIDO, onde tornou-se primeiro lugar nas paradas de sucesso britânicas em uma regravação com o grupo The Marmelade, no mesmo ano do lançamento oficial pelos Beatles.
Havia um músico nigeriano chamado Jimmy Scott, que era muito conhecido nos bares de Londres e sempre que via Paul o cumprimentava com a frase: “ -Ob-La-Di, Ob-La-Da, Life goes on, bra!”, Algo como “ -Ob-La-Di, Ob-La-Da, a vida continua, irmão”. Mais tarde Jimmy processou Paul por ter usado a frase e como título da canção. Porém Paul rebateu dizendo que era uma frase comum dita pela tribo Yoruba e Scott apenas proferiu as palavras que significam “Life goes on” ou “A vida continua”. Paul disse em entrevista uma vez: “ -Vocês acham que eu usaria uma frase sem antes pesquisar seu significado?” Obviamente Scott perdeu a causa. E a vida continuou, irmão.
A canção é uma clara homenagem ao ritmo do reggae, (visa-se a base de baixo e guitarra), que estava emergindo na Inglaterra dos anos 60, trazido pelos imigrantes jamaicanos, (Life goes on, bra), porém também é relacionado, pela base de piano, ao ritmo sulista dos EUA. A batida da música é muito peculiar e diferente de tudo que os Beatles vinham fazendo com a escala em Si Bemol e mostrava mais uma faceta de criação de Paul.
A base da letra foi composta durante a meditação transcedental na Índia. Paul confessou mais tarde que tentava meditar, mas sempre vinha algo na sua cabeça e ele acabava por escrever, o que virou várias canções. Paul até já tinha em sua cabeça o refrão citado por Jimmy Scott e após isso ele criou uma letra bobinha (começaria aí com mais ênfase as Silly Love Songs de Paul?), porém de conteúdo muito alegre, que narra o encontro de Desmond e Molly Jones, que, seguindo a linha de Eleanor Rigby e When I'm Sixty Four, são personagens fictícios.
Hoje você vai ouvir o take de número 5 da alto astral Ob-la-di, Ob-la-da. Cool! Enjoy!
Nowhere Man é uma canção dos Beatles, lançada em 1965 no álbum Rubber Soul. Foi composta quase toda por John e tem uma letra filosófica, veja:
Nowhere Man
(Lennon / McCartney)
He's a real nowhere man
Sitting in his Nowhere Land
Making all his nowhere plans for nobody
Doesn't have a point of view
Knows not where he's going to
Isn't he a bit like you and me?
Nowhere Man please listen
You don't know what you're missing
Nowhere Man,the world is at your command!
(lead guitar)
He's as blind as he can be
Just sees what he wants to see
Nowhere Man can you see me at all?
Nowhere Man, don't worry
Take your time, don't hurry
Leave it all till somebody else lends you a hand!
Doesn't have a point of view
Knows not where he's going to
Isn't he a bit like you and me?
Nowhere Man please listen
You don't know what you're missing
Nowhere Man, the world is at your command!
He's a real Nowhere Man
Sitting in his Nowhere Land
Making all his nowhere plans for nobody
Making all his nowhere plans for nobody
Making all his nowhere plans for nobody!
Ela foi gravada nos dias 21 e 22 de outubro de 1965, e é considerada como uma canção de música psicodélica e folk rock.
E o seu blog preferido de gravações alternativas da maior banda de pop/rock do mundo traz a canção interpretada ao vivo, direto do Circus-Krone, Munique, Alemanha, em 1966. Enjoy!
In My Life é uma canção dos Beatles que originou-se com John. Paul o ajudou na versão final.
Lançada no álbum Rubber Soul, de 1965, ela está classificada na vigésima terceira posição da revista Rolling Stone como "The 500 Greatest Songs of All Time", bem como na quinta posição na sua lista das 100 melhores canções dos Beatles. A Mojo Magazine nomeou-a como a melhor canção de todos os tempos em 2000.
Ao escrevê-la, como muitas referências à sua infância e adolescência, John a achou muito piegas e, com ajuda de Paul, mudou as frases para sentidos mais abrangentes, sem entrar nos detalhes das versões iniciais, que tiveram quase todas as frases substítuídas.
De acordo com o seu amigo de infância Peter Shotton , as linhas "Alguns amigos estão mortos e alguns estão vivos / Na minha vida eu amei todos eles" são referências a Stuart Sutcliffe (que morreu em 1962 e que foi amigo de John na faculdade de Artes e 'convencido' por John a ser o primeiro baixista dos Beatles) e ele próprio, Shotton.
Durante as gravações em 18 de outubro de 1965, John não tinha decidido qual o instrumento a ser usado no solo, então pediu para o produtor George Martin jogar um piano, sugerindo algo parecido com um toque barroco. E o beatleleitor João Carlos, lá do Recife contou para mim como foi: " -O solo original feito por Martin foi num piano. Ele reduziu a velocidade da fita gravou nas notas médias e agudas e ao voltar à velocidade normal ficou a maravilha que conhecemos, meio híbrido, parecendo um cravo.". Valeu, João Carlos!
E o blog traz hoje uma versão com George Martin tocando um órgão no solo. Listen!
Yesterday é uma canção originalmente gravada para o álbum de 1965, o Help!.
Ela foi reconhecida como a canção mais gravada na história da música popular e está no Guinness World Records e, dentre vários outros prêmios, foi eleita a melhor canção do século 20 em uma enquete de 1999 pela Rádio BBC.
Vale citar também que Yesterday, em 2000, ficou em primeiro lugar como a música Pop de todos os tempos pela MTV e pela revista Rolling Stone. Em 1997, a canção foi introduzido no Hall da Fama do Grammy.
Yesterday é a primeira gravação oficial dos Beatles que depende do desempenho de um único membro da banda, ou seja, Paul. Ele é acompanhado apenas por um quarteto de cordas .
A gravação final diferiu tanto das outras obras dos Beatles que John, George e Ringo vetaram a liberação da música como single no Reino Unido até o ano de 1976, quando ela foi finalmente publicada como um single lá.
Curiosidade: Embora creditada a Lennon / McCartney, a canção foi escrita exclusivamente por Paul. Em 2002, Paul pediu a Yoko Ono se ela consideraria reverter a créditos de composição da música para McCartney / Lennon e ela recusou...
Segundo Paul, ele compôs toda a melodia em um sonho de uma noite de 1965 em seu quarto na casa situada na Street Wimpole. Ali moravam sua então namorada Jane Asher e família. Ao acordar, ele correu até um piano e a tocou, para evitar esquecê-la. Diz também que sua preocupação inicial era que ele talvez tivesse inconscientemente plagiado o trabalho de alguém (conhecido como criptomnésia ): " -Por cerca de um mês fiquei perambulando entre as pessoas do ramo da música perguntando-lhes se eles nunca tinham ouvido antes. Como ninguém alegou conhecê-la, então comecei a trabalhar seriamente nela e, no início, como ainda não tinha ideia da letra, chamei-a de Scrambled Eggs (Ovos Mexidos)...".
Ouça agora Yesterday cantada por Paul ao vivo no último show dos Beatles no Candlestick Park, em São Francisco, EUA, no dia 29 de agosto de 1966. Ok, Paul!
A célebre aparição dos Beatles no famoso programa The Morecambe and Wise Show foi filmado em Elstree ATV's Studio, Centro, em Borehamwood , Inglaterra, no dia 02 de dezembro de 1963. Porém, ele só foi transmitido para o país em abril de 1964.
Na parte da manhã eles ensaiaram seu ato antes da filmagem da tarde, quando tocaram três músicas para um público pequeno no estúdio: This Boy, All My Loving e I Want To Hold Your Hand.
O episódio de The Morecambe and Wise Show foi mostrado na rede ITV no sábado, 18 de abril de 1964 às 20:25. Foi repetido em 24 de Julho do ano seguinte o melhor dos Morecambe e Wise.
No programa, eles participaram de várias brincadeiras com Eric Morecambe e Wise Ernie e cantaram uma versão da clássica canção Moonlight Bay. Listen!
Michelle é uma canção dos Beatles, lançada no álbum Rubber Soul, em 1965. É composta e cantada por Paul.
Ela possui algumas partes da letra em francês, o que contou com a colaboração de Jan Vaughan, uma professora de francês em Liverpool, e esposa do amigo de infância de Paul, Ivan Vaughan.
Portanto, Paul tinha a melodia da estrofe desde os tempos de colégio. Nas festas produzidas pela Faculdade de Artes que John cursava, Paul costumava participar e tocava a canção.
Na época das gravações de Rubber Soul, John lembrou da canção e sugeriu a Paul a fazer a letra e daí ela foi gravada em 3 de novembro de 1965 nos estúdios da Abbey Road. Tem a duração de 2:41 minutos.
Importante lembrar que Michelle ganhou o Grammy Award de Música do Ano em 1966, e veio a ser uma das canções mais famosas dos Beatles na França.
Porém hoje você vai ouvir uma demo de Michelle, provavelmente gravada no quarto que Paul tinha na residência dos Asher, antes de se mudar para Cavendish 7. Ok, Paul!
Mother Nature's Son é uma canção dos Beatles composta por Paul, creditada à dupla Lennon-McCartney, e lançada no álbum The Beatles ou White Album de 1968.
Ela foi escrita parcialmente na Índia, durante a meditação transcendental, inspirada por um manuscrito dado a Paul por Maharishi Mahesh Yogi, e pela ampla fauna e flora indiana, e parcialmente em Liverpool durante uma visita à casa de seu pai, Jim. Esse mesmo manuscrito acabou por inspirar também John a escrever Child of Nature, que mais tarde se tornaria Jealous Guy, lançada no seu álbum Imagine em 1971.
Segundo Paul, na sua autobiografia Many Years From Now, de Barry Miles: “ -Eu me lembro de ter escrito Mother Nature’s Son na casa de meu pai em Liverpool. Eu geralmente o visitava e nessas visitas sentia um bom terreno para compor canções. Então essa é minha homenagem para a Mãe Natureza. Eu sempre adorei ‘Nature Boy’ de Nat King Cole e eu sempre gostei de natureza. Quando Linda e eu começamos a sair, descobrimos esse profundo amor em comum. Deve ter tido ajuda de John em alguns versos.”
Mother Nature's Son foi gravada durante um período frequente, no qual apenas um dos Beatles participa da canção, no caso, Paul.
Em 9 de agosto de 1968, praticamente há 42 anos atrás, foram gravados 25 takes de Mother Nature's Son. Paul gravou os vocais e os violões simultaneamente e o take 24 foi a melhor gravação enquanto que o take 2 foi lançado no The Beatles Anthology em 1996. Ela foi completada em 20 de agosto no estúdio 2 do Abbey Road Studios. Em cima do take 24, Paul acrescentou o tímpano, outros trechos de violão e bateria (surdo) que foi gravado do lado de fora do estúdio, para dar um efeito “seco” na batida.
Paul trabalhou com George Martin nos arranjos de metais, gravados nesse dia. John e Ringo estavam trabalhando em Yer Blues e raramente entraram no estúdio 2.
Paul também gravou outras duas canções em 20 de agosto: Wild Honey Pie e Etcetera (esta última cortada do álbum, lançada pelo Black Dyke Mills Band como Thingumybob).
Pois bem! Porém hoje você vai ouvir a demo gravada em estúdio da linda canção de Paul. Ok, Paul!
Well, Well, Well é uma canção do álbum John Lennon / Plastic Ono Band, que conta com Ringo na bateria e Klaus Voorman, velho conhecido dos tempos de Hamburgo, no baixo.
O John Lennon / Plastic Ono Band é o primeiro álbum solo de John, de 1970, logo após da separação dos Beatles. O álbum é um trabalho impetuoso, áspero, apaixonado, belo e honesto. Muitos acreditam ser este o melhor álbum de John. Produzido por John e Yoko, e pelo controverso produtor Phil Spector, as suas canções são pautadas por acordes simples, instrumentação despojada e direta e tendo as letras recheadas por temas básicos como a morte, o isolamento, a raiva, a religião, as classes sociais, o medo e, claro, o amor.
A maioria delas foi composta durante o período em que John e Yoko faziam terapia primal com o Dr. Arthur Janov em seu centro na Califórnia, e essas sessões foram cruciais para a crueza das letras do álbum. Como consequência, o trabalho é uma jornada sincera e, não poucas vezes, angustiante, pela vida de John.
Well, Well, Well é a canção mais alta e a mais pesada do álbum e, junto de I Found Out, é caracterizada por distorções. É também a segunda canção do álbum em que é possível ouvir - em alto e bom som - os gritos de John, pois, segundo a terapia primal do Dr. Janov, o paciente é encorajado a reviver e a expressar seus sentimentos básicos, que, acredita-se, tenham sido reprimidos.
Ok! Hoje você vai ouvir John cantando Well Well Well ao vivo no Madison Square Garden, em New York em 30 de agosto de 1972. Ok, John!
Goodnight Tonight é uma canção de Paul, lançada como single do Wings em 23 de março de 1979, que contém um espírito flamenco detectado pelo som da guitarra.
Apesar dela ter sido gravada nas Back To The Egg Sessions, álbum de 1979, ela não figura na sua track list, vindo a aparecer num álbum, como bônus, apenas no relançamento do McCartney II, em 1993.
Em single ela foi lançada em duas versões: uma normal e outra extendida, tendo como lado B de ambas a canção Daytime Nighttime Suffering.
Ouça agora a versão extendida da linda canção de Paul. Listen!
Salve 07 de julho de 2010! Hoje nosso querido Ringo faz 70 anos! Happy Birthay, Ringo! God bless you!
E o blog separou uma gravação ao vivo no dia 19 de agosto de 1965 direto do Sam Houston Coliseum, com os Beatles interpretando (ou tentando...) I Wanna Be Your Man, tendo Ringo nos vocais.
Sim, o tumulto era total e é preciso de um esforçozinho para ouvirmos o nosso aniversariante cantando. Come on, Ringo!
Paul comprou sua casa na 7 Cavendish Avenue, St. John's Wood, Londres, próxima dos estúdios da Abbey Road, em 13 de abril de 1965 por £40,000.
Ele mudou-se para lá em março de 1966. No número 7 da Cavendish Avenue foram compostas músicas como Penny Lane, Getting Better e Hey Jude.
Foi ali também que ele mandou pintar seu piano com cores psicodélicas e utilizado até hoje nas suas turnês.
Um dos fatos mais pitorescos desta casa, ocorrido em 1968, foi uma visita surpresa da sua noiva e atriz Jane Asher, que chegava de Bristol, após participar de uma peça de teatro. Lá chegando Jane encontrou Paul numa boa, tranquilamente na cama... com outra garota. O noivado, claro, foi para as brecas. Pano quente.
Bom, Paul foi o único beatle a permanecer em Londres durante os anos em que a banda esteve junta.
E blog traz na postagem de hoje Hey Jude, take 10, criada na agitadíssima 7 Cavendish Avenue! Ah! Vale dizer que, apesar da música fazer parte das sessões do White Album, ela só foi lançada em single, tendo Revolution no lado B, em dezembro de 1.968. Turn on!
Imagine tentar controlar uma plateia ávida para ver seus ídolos! Pois é. Em 1965 os shows ainda não tinham uma estrutura como hoje e tudo era muito improvisado e sem muita técnica.
Os Beatles praticamente foram a primeira banda a levar milhares de pessoas a um único show. E sofreram muito. Tanto é que, no auge da fama, resolveram não mais enfrentar a turba que se formava nos shows e que os deixava até mesmo sem terem ideia de que música tocavam. Assim, em 1966 eles abandonaram as turnês.
O blog separou hoje uma gravação de introdução da banda no show do dia 19 de agosto de 1965 no Sam Houston Coliseum, EUA. Ouçam o quanto o apresentador sofre para manter o pessoal em ordem até a entrada da banda... Quiet! Quiet! Quiet!
No dia 27 de dezembro de 1960, num auditório em Litherland, bairro de Liverpool, a semente do que viria a ser os Beatles foi lançada de maneira irreversível. A apresentação, marcada para as 21:00 horas (praticamente no meio das atrações, momento ótimo, pois quem tinha que chegar para os shows já tinha chegado) pegou todos os presentes de surpresa.
Vindos de Hamburgo, totalmente diferentes dos modorrentos conjuntinhos "certinhos", e trajando jaquetas pretas de couro e botas reluzentes de cowboys, os Beatles começaram ali a mudar a história do rock. Simplesmente, quando o apresentador ainda não tinha terminado a frase anunciando a próxima atração, Paul agarrou o microfone e vociferou estridentemente e com toda a garganta: "- I'm gonna tell Aunt Mary, 'bout Uncle John, he said he had the misr'y, buthegotalotoffun... Oh baby! Yeh eh oh baby! Wooooo...." fazendo com que quase toda a plateia corresse instantaneamente rumo ao palco.
Os seguranças da casa, num salto, se mobilizaram na mesma velocidade imaginando tratar-se de mais uma costumeira e fenomenal briga, mas... Não! Ora, eram aqueles caras no palco que estavam fazendo aquele estrago cantando Long Tall Sally!
Pois bem, o que você vai ouvir abaixo, para que tenha UMA IDEIA do que se passou naquela noite em Litherland, é uma gravação de Long Tall Sally (Robert Blackwell, Enotris Johnson e Richard Penniman) de 2 de setembro de 1964, gravada ao vivo no Convention Hall de Philadelphia. Ok, boys!
Hoje, 18 de junho de 2010, Paul completa 68 anos! Happy Birthday, Paul!
O blog separou hoje uma das primeiras mixes da canção With a Little Luck, lançada em single em 17 de março de 1978 e também figurante do álbum London Town, do mesmo ano.
A canção foi escrita por Paul, na Escócia, e gravado a bordo do barco Fair Carol nas Ilhas Virgens, antes da saída do guitarrista Jimmy McCulloch e do baterista Joe Inglês do Wings.
Ela foi lançada no feriado de St. Patrick, e chegou ao número um nos Estados Unidos na primavera daquele ano.
With a Little Luck fez parte da trilha sonora do filme Sunburn, de 1979, estrelado por Farrah Fawcett , Charles Grodin e Art Carney.
Aparece também no álbum Wings Greatest (1978) e na compilação de dois discos, Wingspan: Hits and History (2001). Há duas versões da canção: a versão original em 05:45 do álbum London Town e um DJ edit, que contém somente 3:13, pois as rádios recusavam a tocar uma música com mais de 4 minutos...
Ela foi escrita por Paul durante o tempo em que sua esposa, Linda, estava esperando seu filho James. Foi uma homenagem a essa época de suas vidas. Ok, Paul!