terça-feira, novembro 01, 2016

SECRET CELEBRATION

No DVD de Paul de 2002, Back in The U.S., há um dispositivo que aciona o acesso a um Website Secret Show, no qual Paul apresenta canções adicionais em áudio e vídeo, material que não foi incluído no DVD ou em qualquer outro lugar.

Hoje, do Website Secret Show, você vai ouvir Paul ao piano fazendo uma jamzinha de Celebration, canção do seu segundo álbum de músicas clássicas chamado Standing Stone, lançado em 29 de setembro de 1997. Very nice!





E, no ano de 2010, na noite do dia 2 de junho, Paul McCartney recebeu o Gershwin Prize for Popular Song, nos Estados Unidos. O prêmio presta homenagem a artistas por sua contribuição à música.

A premiação leva o nome dos compositores George e Ira Gershwin, cujas coleções estão na Biblioteca do Congresso. "Os Beatles podem não ter sido o primeiro grupo de rock, mas eles derrubaram os muros para todos os outros. No âmbito da canção popular, poucas obras são tão conhecidas nas últimas cinco décadas como as dos Beatles”, afirmou Obama na ocasião.

O Gershwin Prize foi entregue pelo presidente Barack Obama na Casa Branca, em um evento que contou com apresentações de Stevie Wonder, Elvis Costello, Jonas Brothers, Dave Grohl, Herbie Hancock, Corinne Bailey Rae, Emmylou Harris e Faith Hill, além do comediante Jerry Seinfeld e, claro, do próprio Macca. Na ocasião, o pianista Lang Lang interpretou exatamente a canção Celebration. Vamos ouvir? Show!

quarta-feira, setembro 07, 2016

THE WINNER IS...

Let it Be é o nome do quinto filme feito pelos Beatles.

No dia 16 de março de 1971, o disco Let it Be recebeu um Grammy como Melhor Trilha Sonora Escrita para um Filme ou Especial de TV em 1970. Paul & Linda se encontravam em Los Angeles e compareceram à solenidade. Receberam o Grammy em nome dos Beatles, e das mãos de ninguém menos que a lenda do cinema americano, John Wayne.

Um mês depois, no dia 15 de abril de 1971, Let it Be ganha um Oscar! A Academia de Artes e Ciências dos EUA, premiou a trilha trilha sonora do derradeiro filme dos Beatles como a melhor do cinema em 1970. Nenhum beatle compareceu para receber a estatueta, que foi entregue ao funcionário da Apple Peter Brown.

Originalmente a ideia era registrar a banda gravando e criando um álbum em estúdio, mas quando começaram as gravações apareceram uma série de conflitos. Quando o filme foi lançado o grupo já tinha se separado.

Ele é então reconhecido como um documentário sobre o fim da banda. As câmeras captaram discussões, desinteresse e uma briga entre Paul e George.

A parte final do documentário é o famoso mini-show realizado no telhado do estúdio da Apple, em Savile Row. As filmagens começaram em 2 de janeiro de 1969 e terminaram no final do mesmo mês. Algumas músicas gravadas durante as filmagens jamais foram lançadas oficialmente pelo grupo e você já ouviu algumas delas aqui no blog.

As 28 horas de gravação foram editadas em 90 minutos de filme e várias músicas ficaram de fora, tanto do filme quanto do álbum Let it Be.

Ele foi dirigido por Michael Lindsay-Hoog. E contou com a participação de Billy Preston nos teclados. Yoko é vista em várias cenas do filme.

Ouça agora a canção Let it Be de um dos ensaios. Play it loud!

domingo, setembro 04, 2016

FIRST TIME

A canção Don't Let Me Down de John foi lançada no lado B do single que contém Get Back no lado A em 11 de abril de 1969. Don't Let Me Down também figurou na track list do álbum Let it Be.

Hoje você vai ouvir um ensaio pra lá de bem humorado de Dont' Let Me Down. Enjoy!


sexta-feira, agosto 19, 2016

LISTEN TO THE COLOUR OF YOUR DREAMS

A canção Tomorrow Never Knows está no álbum Revolver, dos Beatles, de 1966. O nome da canção veio de mais uma das tiradas de Ringo, depois que perguntaram a ele sobre o episódio na Embaixada Inglesa em Washington, 1964. Ele respondeu: " - Tomorrow Never Knows!". O fato: A comunidade britânica, debutantes e aristocratas arrogantes, tiveram um comportamento lamentável, e uma mulher chegou a cortar uma mecha do cabelo de Ringo, bem atrás da orelha esquerda. John afastou todos os que pediam autógrafos reclamando: " - Essa gente não tem a mínima educação!" e, agarrando Ringo pelo braço, disse: " - Estamos indo!". Ringo o acalmou, entregaram os malditos prêmios e partiram. Naquela noite, os Beatles exigiram que Brian Epstein, o empresário, nunca mais os expusesse aquele tipo de situação.

Isto posto, a banda de Sean Lennon, a The Claypool Lennon Delirium, fez um cover de Tomorrow Never Knows em Orlando, USA, em 4 de junho deste ano. Cool!

 

quarta-feira, agosto 03, 2016

DANCE!

Memory Almost Full é o vigésimo terceiro álbum solo de Paul, e que foi lançado em 2007. É o primeiro álbum dele lançado pelo selo da Starbucks. Produzido por David Kahne e gravado na Abbey Road Studios, Henson Recording Studios, AIR Studios, Hog Hill Mill Studios e RAK Studios, entre outurbro de 2003 e fevereiro de 2007, depois de mais de trinta anos com a EMI.

A diferença dele e do álbum anterior, Chaos and Creation in the Backyard, é que conta com a colaboração dos músicos que atualmente acompanham Paul em seus shows, Brian Ray, Rusty Anderson, Paul 'Wix' Wickens e Abe Laboriel Jr., se bem que a maioria dos instrumentos são tocados novamente por Paul.

No REINO UNIDO, Memory Almost Full alcançou o posto número 5 na listas de vendas. Nos Estados Unidos, o álbum estreiou em terceiro lugar com 161.000 cópias vendidas, sendo seu maior êxito comercial desde Flaming Pie.

Leia o que Paul disse sobre o álbum " - Comecei este álbum antes de meu último trabalho, Chaos and Creation in the Backyard. A primeira sessão de gravação foi no outono de 2003 com meu produtor David Kahne. Estava no meio dele quando comecei a falar com Nigel Godrich sobre outro projeto que derivaría em Chaos and Creation in the Backyard. Quando o terminei e me indicaram a três Grammys (2006), voltei a trabalhar neste álbum para finalizá-lo. (...) Em alguns aspectos é um álbum muito pessoal e retrospectivo, com recordações da minha infância, de Liverpool e de verões passados. O álbum é emotivo e rockeiro."

O título Memory Almost Full coincide como anagrama com "For my soulmate LLM", as iniciais de Linda Louise McCartney, o amor de sua vida. Ao ser perguntado pela coincidência, Paul respondeu: " -Devo afirmar que alguém me disse que era um anagrama, e penso que é um mistério porque resulta bastante completo (...) Não foi de forma intencional".

E é do Memory Almost Full que vem a canção e clipe (com a linda Natalie Portman) do post de hoje, Dance Tonight. Cool!

quinta-feira, julho 14, 2016

McCULLOUGH

Em 1972 Paul rebatizou sua banda Wings como Paul McCartney and Wings e no ano seguinte lançou o álbum Red Rose Speedway com mais um integrante na banda, o guitarrista Henry McCullough, e o grupo se tornou um quinteto. 

O álbum trouxe a eles seu primeiro hit de grande sucesso, a balada My Love, com um magistral solo de guitarra de Henry. Há de se dizer que Paul ficava fulo com Henry, de formação jazzística/bluseira, por ele sempre improvisar nas canções. Quase nunca, pra desespero de Paul, as canções ao vivo seguiam as suas inflexíveis e perfeccionistas instruções. A saída de Henry, mais tarde, do Wings, foi causada um pouco por este fator. Henry, irlandês, também teve um irmão que foi vítima do famigerado Bloody Sunday, um confronto entre manifestantes católicos e protestantes e o exército inglês, ocorrido em Derry, Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. Tal fato, acrescido pela dor de Henry, levou Paul a compor a canção Give Ireland Back To The Irish, lançada em protesto ao ocorrido e imediatamente proibida de ser tocada nas rádios.

Depois eles lançaram a canção Live And Let Die tendo o ex-produtor dos álbuns dos Beatles a frente, George Martin. Ela foi composta especialmente para ser tema do filme do 007 - James Bond: Viva e Deixe Morrer tendo sido indicada ao Oscar. Recentemente foi eleita a melhor música-tema de um filme de James Bond, em uma pesquisa feita na semana passada com os ouvintes da Radio 5 Live e da Radio 2 da BBC, no Reino Unido. As informações são do site oficial de Paul.

Ainda em 1972 o Paul McCartney and Wings fizeram várias apresentações ao vivo. E é de uma delas que vem o take de hoje, Henry's Blues. A canção, claro, é de Henry McCullough e é ele mesmo quem canta, acompanhado de Paul no baixo, Denny Seweill na bateria, Linda nos teclados e back vocal, além do outro guitarrista, Denny Laine.

Infelizmente, Henry Campbell Liken McCullough faleceu no dia 14 de junho deste ano, aos 72 anos, de complicações cardíacas. Henry!

domingo, julho 10, 2016

GERMAN WOOD

No ano de 1965 John compunha a bela Norwegian Wood para o álbum Rubber Soul, que completa exatamente hoje, 3 de dezembro, 48 anos! Yeah!

A história de tão linda canção é a seguinte: quando John e Cynthia se mudaram de Liverpool para Londres, eles foram morar num apartamento abaixo do qual moravam o fotógrafo Robert Freeman e sua mulher Sonny (Robert Freeman é o autor da foto da capa do álbum With The Beatles, de 1963). 

Sonny era uma modelo muito famosa nos anos 60 em Londres, tendo inclusive saído num calendário da Pirelli. Ela dizia-se norueguesa, porém, na verdade, sua nacionalidade era alemã. Talvez ela mentisse pela ainda proximidade do fim da guerra, com medo de que tal fato pudesse de alguma forma afetar sua carreira.  

Conta Norman que John teve um rápido affair com Sonny, bem debaixo das barbas de Robert e dos olhos ciumentos de Cynthia... Disso, resultou a canção Norwegian Wood (Madeira Norueguesa), ainda segundo Norman, onde John praticamente falava sobre o caso. Conta também que John mostrou para todos numa festa a demo da canção, deixando Brian Epstein (que sabia do caso) morrendo de medo de alguém ligar os fatos e descobrir a aventura de John, o que, felizmente, à época, ninguém percebeu. Esse John! 

E o blog traz hoje o take nº 2 da canção, no qual se percebe um destaque muito grande para a cítara de George, que mais tarde, no take oficial, ficou bem mais discreta, porém igualmente maravilhosa. Enjoy! 

quinta-feira, julho 07, 2016

PELA PRIMEIRA VEZ NA VIDA

Em 1980 o cantor e compositor cearense Fágner lançava o seu álbum Eternas Ondas. Nele, Fágner inseriu a faixa Oh! My Love, de John Lennon / Yoko Ono (e versão de Frederico Mendes e Raimundo Fagner) e cantou trechos em português, no seu melhor estilo, além de colocar pitadinhas das músicas My Love de Paul McCartney e Something de George Harrison no finalzinho dela. 

Lembro-me de ter ganhado o álbum e, logo após, John ter sido assassinado. Passei o final do ano ouvindo muito essa faixa, que me emociona muito. O que você achou desta versão? 

Obrigado, Fágner. Thanx John!


 Álbum Eternas Ondas/Vento Forte - 1980 - CBS (Sony Music) 

 Oh! My Love (John Lennon/Yoko Ono Versão Frederico Mendes e Raimundo Fagner) 

 Oh! My love for the first time in my life 
My eyes are wide open 
 Oh! My love 
For the first time in my life 
My eyes can see 
 I see the wind, 
I see the tree 
Everything is clear in my heart 
I see the clouds, 
I see the sky 
Everything is clear in our world 

 Oh! Meu amor 
Pela primeira vez na vida 
Meus olhos estão abertos 
 Oh! Meu amor 
Pela primeira vez na vida 
Meus olhos vêem 
 Eu vejo o vento, eu vejo a árvore 
Tudo está tão claro em meu viver 
Eu vejo a nuvem, eu vejo o céu 
Tudo está tão claro em nosso mundo

quarta-feira, julho 06, 2016

ST. PETER, JOHN AND PAUL

Em 06 de julho de 1957, portanto há exatos 59 anos, Paul assistiu a uma apresentação do grupo de John na Igreja de St. Peter. 

Ivan Vaughan, amigo de ambos, apresentou um ao outro. Naquele mesmo, dia Paul tocou uma música de Eddie Cochran/Fairchild chamada Twenty Flight Rock para John, que ficou impressionado com a sua performance e, alguns dias depois, o convidou para ingressar no seu grupo, o Quarrymen.

O resto é história. E que bela história! Veja o trecho do filme Nowhere Boy que retrata esse que foi um dos momentos mais importantes da história do Rock'n'Roll! Press to play!


terça-feira, julho 05, 2016

THE MAN OF A THOUSAND VOICES

The Fool on the Hill é uma canção de Paul e creditada como Lennon / McCartney. Ela foi gravada em 1967 e incluída no álbum Magical Mystery Tour, além da trilha sonora do filme homônimo. O álbum foi lançado em 27 de novembro de 1967.

O post de hoje traz uma demo. Enjoy!

segunda-feira, junho 20, 2016

SHE GIVES ME EVERYTHING

And I Love Her é uma canção dos Beatles encontrada na quinta faixa do seu terceiro álbum, o A Hard Day's Night. Ele foi lançado em 20 de julho de 1964, junto do single que contém If I Fell.

O take de And I Love Her que você vai ouvir hoje foi gravado no dia 14 de julho de 1964, ao vivo, no BBC's Top Gear Radio Show. Listen!

segunda-feira, junho 13, 2016

OPEN THE DOOR

O álbum Wings At The Speed Of Sound foi gravado durante os meses de janeiro e fevereiro de 1976 e lançado em março do mesmo ano. As gravações foram feitas durante uma pausa enquanto a turnê visitava a Austrália.

A canção de hoje é a bela Let 'Em In, deste álbum, registrada durante a Wings American Tour, 1976. Repare que não há guitarras na música, apenas piano, bateria, baixo, metais e um surdo tocado com muita marra pelo Danny Laine. Wings! 


quarta-feira, junho 08, 2016

I'LL BUY YOU A DIAMOND RING, IF IT MAKES YOU FEEL ALL RIGHT

Quando pressionado por jornalistas americanos em 1966 para revelar o "verdadeiro" significado da canção Can't Buy Me Love, Paul negou que ela se referia a prostituição, embora não negasse que estava aberta a tal interpretação, porém uma interpretação muito distante do que ele mesmo pensou quando a escreveu: " -A ideia atrás disto era que posses materiais são muito legais, mas elas não me comprarão o que eu realmente quero". Certo, Paul. Entretanto a linha "eu não quero muito dinheiro / dinheiro não pode me comprar o amor" expressa um sentimento bem oposto ao do cover dos Beatles gravado antes de Can't Buy Me Love, Money (That's What a Want). Ah... A juventude...

Can't Buy Me Love foi gravada no dia 29 de janeiro de 1964 na EMI Pathé Marconi Studies em Paris, França, pois os Beatles estavam tocando no Teatro Olympia. Ela foi lançada em 16 de março nos USA e no dia 20 de março de 1964 no REINO UNIDO, tendo no lado B a canção You Can't Do That.

Can't Buy Me Love é o único single dos Beatles gravado fora do REINO UNIDO, embora a parte instrumental do lado B de The Inner Light ter sido gravada na Índia por músicos de lá. Ela também está na track list do álbum A Hard Day's Night, lançada em 10 de julho de 1964.

Hoje você verá uma performance no NME Poll Winners' Concert (26 April 1964, Empire Pool, Wembley, London). Come on, boys!

terça-feira, junho 07, 2016

GENTLE

Foi após uma turnê em 1960, com Johnny Gentle na Escócia, que o grupo mudou definitivamente o nome para The Beatles.

E nessa época, Johnny Gentle, nascido John Askew e também conhecido como Darren Young, escreveu, com ajuda de John Lennon, a canção I've Just Fallen For Someone.

Em 1962, foi então lançado um single pela Parlophone R4919 tendo no lado A My Tears Will Turn To Laughter (Darren Young - sem envolvimento de Lennon) e a I've Just Fallen For Someone (Darren Young / Lennon) no lado B. Johnny Gentle é quem canta.

Na segunda foto que aparece no vídeo acima, Gentle está no palco com um garoto de apenas 17 anos atrás dele: George Harrison! Yeah! Listen! It's rare!

quarta-feira, maio 18, 2016

IRELAND

Paul lançou a música Give Ireland Back To The Irish em 27 de fevereiro de 1972, como protesto pelos eventos ocorridos no chamado Bloody Sunday. Foi o primeiro single do Wings.

O Bloody Sunday (Domingo Sangrento) foi uma chacina que teve lugar na Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972, quando o 1° Batalhão do Regimento de Paraquedistas do exército britânico dissolveu uma manifestação pacífica a favor dos direitos civis e contra o governo da Irlanda do Norte. Vinte e seis pessoas foram feridas. Treze delas morreram naquele dia, sendo que seis eram menores. Uma outra faleceu meses depois, em consequência dos ferimentos que recebera. Todas estavam desarmadas e cinco delas foram alvejadas pelas costas.

Paul disse na época: " - Do nosso ponto de vista, era um questionamento sobre aquilo que nós, ingleses, estavámos fazendo na Irlanda. Estávamos chocados. Eu escrevi Give Ireland Back To The Irish e nós gravamos imediatamente. Daí, recebi um telefonema do Presidente de EMI, Sr. Joseph Lockwood, explicando que eles não lançariam a canção. Era realmente algo explosivo! Eu então disse o que sentia sobre o assunto e convenci-o a lançá-la. Ele retrucou que 'ela será proibida' e, claro, eu sabia disso, mas todos nós do Wings estávamos muitos sentidos com o ocorrido, pois o irmão de Henry McCullough (irlandês e guitarrista do Wings), que morou na Irlanda Do norte, foi uma vítima daquilo.".

A música foi imediatamente proibida de tocar no REINO UNIDO nas BBC, Radio Luxembourg e no Independent Television Authority, porém alcançou o número 1 na República da Irlanda e na Espanha. No REINO UNIDO chegou ao 16º posto e 21º nos USA.

O lado B do single contou com uma versão instrumental da canção e o lado A foi incluído como bonus track no relançamento do álbum Wild Life em 1993. Sing, Paul!





Devolva a Irlanda aos Irlandeses
Paul McCartney and Wings

Devolva a Irlanda aos irlandeses 
 Devolva a Irlanda aos irlandeses 
Não faça eles terem que roubar 
Devolva a Irlanda aos irlandeses 
Faça a Irlanda irlandesa, hoje 

 Grã-Bretanha, você é imensa 
E ninguém sabe tanto quanto eu 
Mas o que você realmente está fazendo 
Nas terras além do mar 

 Diga-me o quanto vocês gostariam 
Se no caminho para o trabalho 
Vocês fossem parados por soldados irlandeses 
Você se deitaria, faria nada 
Se entregaria, ou perderia as estribeiras 

 Devolva a Irlanda aos irlandeses 
Não faça eles terem que roubar 
Devolva a Irlanda aos irlandeses 
Faça a Irlanda irlandesa, hoje 

 Grã-Bretanha e todo seu povo 
Dizem que todas as pessoas deveriam ser livres 
Enquanto que de volta à Irlanda 
Há um homem que se parece comigo 
 E ele sonha com Deus e o país 
E ele está se sentindo realmenta mal 
E ele está sentado em uma prisão 
Ele deveria se deitar, fazer nada 
Se entregar ou enlouquecer 

 Devolva a Irlanda aos irlandeses 
Não faça eles terem que roubar 
Devolva a Irlanda aos irlandeses 
Faça a Irlanda irlandesa, hoje 
 Devolva a Irlanda aos irlandeses 
Não faça eles terem que roubar 
Devolva a Irlanda aos irlandeses 
Faça a Irlanda irlandesa, hoje

segunda-feira, maio 09, 2016

I DON'T WANNA DIE

O álbum Imagine, segundo da carreira solo de John, foi lançado em 9 de setembro de 1971 nos EUA e no dia 8 de outubro de 1971 o REINO UNIDO.

O post de hoje traz desse álbum um  outtake remasterizado em 2010 da canção I Don't Wanna Be a Soldier Mama I Don't Wanna Die. Ok, John!

quarta-feira, abril 27, 2016

WORDS ARE FLOWING OUT LIKE ENDLESS RAIN INTO A PAPER CUP

Across the Universe é uma canção de John, porém creditada à dupla Lennon / McCartney e que teve sua primeira aparição no álbum de caridade chamado No One's Gonna Change Our World, em dezembro de 1969, com a brasileira Lizzie Bravo e a amiga britânica Gayleen Pease nos backing vocals.

Mais tarde, numa versão modificada por Phil Spector, ela figurou na track list do derradeiro álbum dos Beatles, o Let it Be.

Porém, ouça agora o take 8 (take 8, sped up, with multiple overdubs, circa 1968) desta bela canção de Lennon Let's go!

sexta-feira, abril 01, 2016

IMAGINE.. OR NOT

Off The Ground: The Complete Works é um conjunto de dois discos lançados no Japão e na Holanda. Bem maior, claro, do que o álbum Off The Ground normal que conhecemos. 

Esta edição incluiu o uso raro de Paul McCartney de palavrões na música Big Boys Bickering, uma canção de protesto. Outras canções notáveis nesta edição são Long Leather Coat, Style Style e a que você vai ouvir agora, I Can't Imagine. Yeah!

quinta-feira, março 31, 2016

BEAUTIFUL

Beautiful Night é  um single de Paul McCartney lançado em 15 de dezembro de 1997 e que no lado B tem a canção Same Love (na versão CD). Ela está também no álbum Flaming Pie, de maio de 1997.

Veja o clipe magnífico da música que contou com Ringo Starr na bateria e orquestração de Sir George Martin. Yeah!

quarta-feira, março 23, 2016

JAMES/DHANI - McCARTNEY/HARRISON

James McCartney, filho de Paul, acaba de lançar um novo single com Dhani Harrison, filho de George, na guitarra. 

Too Hard é também a faixa de abertura do próximo álbum de James, o Blackberry Train

Agora é só esperar para chegarem Zak, Sean e Julian. Yeah! Ouça!

segunda-feira, março 14, 2016

GEORGE & RINGO

Ringo compôs com George a balançante It Don't Come Easy e a lançou em 09 de abril de 1971.

Ela saiu em formato single, com Early 1970 no lado B.

No post de hoje ouviremos uma mix com os vocais de Ringo e George em dueto! Click to listen!

domingo, março 13, 2016

I DON'T WANT TO SAY GOODBYE

I Don't Want To Do It é uma canção de Bob Dylan que George gravou na época das All Things Must Pass Sessions, que viriam a originar seu terceiro disco solo (Wonderwall Music (1968), Eletronic Sound (1969)), o primeiro após a saída dos Beatles, o triplo All Things Must Pass. Porém, I Don't Want To Do It não veio a fazer parte da track list do aclamado álbum de George, sendo lançada somente em 1984 na trilha sonora do filme Porkys Revenge e, posteriormente, na mesma versão, no álbum de 2009, o Let It Roll.

Ouça hoje uma gravação acústica da bela canção de Dylan, cantada por George, durante as sessões do seu álbum All Things Must Pass, de 1970. Ok, George!

quarta-feira, março 02, 2016

ALL HE NEEDED WAS LOVE

Quando John formou a banda, era nítida a sua firmeza em enveredar-se pelo rock'n'roll como instrumento da sua rebeldia e como moeda contra aqueles que o substimavam. E não eram poucos.

Episódio pitoresco foi a placa de ouro dada a sua Tia Mimi, no auge da Beatlemania, com os dizeres: "Você nunca vai ganhar dinheiro com uma guitarra.", frase que ela teria dito durante um dos diversos confrontos que tiveram, na sua infância e na sua adolescência. Porém, Mimi foi um caso a parte na vida de John e , entre brigas e cobranças, eles tiveram uma relação próxima e amorosa, pelo menos do jeito deles.

Mas, até mais ou menos o álbum  Help!, de 1965, os Beatles tinham sido "moldados" por Brian Epstein, seu primeiro empresário, em uma banda certinha, cheia de bons modos, garotos adoráveis que o papai deixaria a filhinha namorar, para assim conquistar um público "politicamente correto". Se soubessem o que rolava nos bastidores...

John diria mais tarde que aquilo foi um verdadeiro tempo de prisão, e que se sentia como uma pulga amestrada de circo... Essa imagem diferia muito do roqueiro de casaco de couro, botas de cowboy, que comia, brigava, fumava e se drogava no palco no início da carreira dos Beatles. Não foi à toa que, antes de completar 25 anos, ele tenha gritado a todos pulmões: "- Help!".

Assim, talvez possamos arriscar a dizer que o verdadeiro John, aquele dos primórdios da banda, veio a se reencontrar a partir do seu primeiro álbum solo de 1970 ao dizer: "- O sonho acabou.".

A partir daí o John melancólico, visceral, ativista, e nem um pouco preocupado com a exposição, começou a gritar seu verdadeiro eu para o mundo. E, literalmente, vociferou suas perdas, incentivado pelas sessões com o psicanalista Dr. Arthur Janov (terapia do grito primal), nesse mesmo álbum de 1970, bem exposto em Well, Well, Well e Mother. Aliás, Lennon já tinha reproduzido em 1969, na música Cold Turkey, os gemidos guturais de uma crise de abstinência de heroína.

Estava de volta o John que sangrava e gritava suas dores a todos os ventos, até, também literalmente, sangrar pela última vez na porta do Dakota, exatamente quando voltava do estúdio onde cantou Starting Over...

Segue hoje um ensaio da canção Oh My Love, do álbum Imagine, de 1971, com mais destaque para a guitarra de George Harrison, sem o piano de John na gravação original. Listen and enjoy!

terça-feira, março 01, 2016

JOHN AND GEORGE: ROCK BAND!

Hoje postaremos a segunda canção remixada para o jogo Beatles Rock Band.

A canção de hoje é uma mixagem (provavelmente tendo como fonte a que Giles Martin fez para o álbum Love) de Tomorrow Never Knows, de John e a incrível Within You, Without You, de George. Enjoy!

segunda-feira, fevereiro 29, 2016

HERE COMES

Em 11 de fevereiro de 1964, os Beatles viajaram de trem de Nova York para Washington, pois uma tempestade de neve na Costa Leste tinha cancelado todos os voos. 

Uma vagão especial foi anexado ao comboio, o trem expresso Pennsylvania Railroad. O carro foi chamado The King George, e estava cheio com pessoas da imprensa que passaram a viagem toda abordando o grupo. 

O radialista Murray The K, que foi o primeiro DJ na rádio WWDC a divulgar ininterruptamente os Beatles nos USA (até sendo chamado na época de quinto beatle), relembra a viagem: "Originalmente, estávamos indo de avião para Washington, mas, por causa da tempestade de neve pesada que estava a caminho, eu aconselhei Brian Epstein para fazer alguns arranjos para obter um trem especial no intuito de nos levar para Washington. Tinha um monte de diversão no trem, mas nós quase fomos mortos quando chegamos ao sair do comboio. Cerca de 10.000 crianças tinham rompido as barreiras. Lembro-me de ser prensado contra uma locomotiva do lado de fora, e sentir a vida saindo pela minha boca. Eu disse a mim mesmo: 'Meu Deus! Murray The K morre com um grupo inglês!" George Harrison olhou para mim e disse: 'Isso não é divertido?

O primeiro concerto em solo americano dos Beatles aconteceu no Washington Coliseum, Washington, DC e foi assistido por uma multidão de 8.092 fãs, a maioria dos quais era de meninas. Eles tocaram por vinte minutos e trinta e um segundos. 

No set list constaram 12 canções: Roll Over Beethoven , From Me To You, I Saw Her Standing There, This Boy , All My Loving , I Wanna Be Your Man , Please Please Me , Till There Was You, She Loves You , I Want To Hold Your Hand , Twist and Shout e Long Tall Sally . E agora você fica com um medley daquele concerto épico! Yeah!

sexta-feira, fevereiro 26, 2016

PEOPLE TELL ME I'M LUCKY

Every Little Thing é uma canção de Paul, creditada à dupla Lennon / McCartney, que foi lançada no álbum Beatles For Sale em 4 de dezembro de 1964.

Quando do lançamento de Beatles For Sale, a beatlemania estava a todo vapor e o sucesso do filme /álbum A Hard Day's Night havia trazido o reconhecimento de público e crítica.

Neste disco os Beatles repetiram a fórmula covers (dentre os quais a releitura definitiva de Rock And Roll Music de Chuck Berry) e composições próprias, onde destacam-se Eight Days A Week e No Reply.

Os Beatles estavam exaustos das turnês e gravações que vinham realizando. Dois meses e oito dias após gravarem o terceiro álbum A Hard Day's Night, eles voltaram ao estúdio para gravar Beatles For Sale.

Haviam acabado também uma turnê pela Austrália, Nova Zelândia, Finlândia, Dinamarca e Suécia e feito várias aparições em programas de TV e de rádio na Inglaterra. Isso os levou a incluir alguns covers em seu novo álbum. Nos dois primeiros álbuns, os Beatles já haviam incluído alguns covers, mas no terceiro só incluíram composições próprias. Talvez por isso, alguns críticos consideraram Beatles For Sale o álbum mais fraco da carreira dos Beatles. Não pela qualidade dos covers escolhidos mas por um retorno aos covers, era como se eles tivessem voltado um passo atrás na elaboração de novas e próprias canções (raciocínio de uma grande idiotice, para mim).

Foi o quarto álbum do grupo em apenas 21 meses desde o primeiro. Durante as seções de Beatles For Sale, os Beatles gravaram ainda as músicas I Feel Fine e She's A Woman que foram lançadas no mesmo compacto, mas não estiveram presentes no álbum. I Feel Fine é uma música de John, embora creditada a Lennon / McCartney. A música trouxe um riff de guitarra próprio e pulou direto ao primeiro lugar das paradas de sucesso. She's a Woman trouxe Paul nos vocais em uma clara influência do estilo de vocal feito pelo cantor Little Richard. Nos Estados Unidos, a maioria das músicas foram lançadas em um álbum chamado Beatles'65.

E o blog separou para hoje uma gravação alternativa de Every Little Thing. Ok, boys!


Fonte do texto: Wikipédia

quinta-feira, fevereiro 25, 2016

THE POPE OWNS 51% OF GENERAL MOTORS

Awaiting On You All (A Espera de Todos Vocês) é uma canção de George lançada no seu álbum triplo de 1970, o All Things Must Pass.

A letra é realmente visceral, atacando o sistema e a cegueira das pessoas que sempre procuram uma desculpa para não buscar a descoberta de si mesmo, para não buscar Deus.

"Você não precisa de horóscopo ou microscópio para saber que o seu interior está uma bagunça". "Você não precisa de nenhuma igreja e você não precisa de templo". "Você não precisa de nenhum rosário ou livros para ler para perceber que você falhou". " E enquanto o Papa detém 51% da General Motors e a bolsa de valores é a única coisa que está qualificada para citar-nos, o Senhor está à espera de todos vocês para fazê-los despertar e enxergar". "Ao cantar os nomes do Senhor e você estará livre". Ok, George!




Awaiting On You All
George Harrison

You don't need no love in
You don't need no bed pan
You don't need a horoscope or a microscope
The see the mess that you're in
If you open up your heart
You will know what I mean
We've been polluted so long
Now here's a way for you to get clean

By chanting the names of the lord and you'll be free
The lord is awaiting on you all to awaken and see
Chanting the names of the lord and you'll be free
The lord is awaiting on you all to awaken and see

You don't need no passport
And you don't need no visas
You don't need to designate or to emigrate
Before you can see Jesus
If you open up your heart
You'll see he's right there
Always was and will be
He'll relieve you of your cares

By chanting the names of the lord and you'll be free
The lord is awaiting on you all to awaken and see
Chanting the names of the lord and you'll be free
The lord is awaiting on you all to awaken and see

You don't need no church house
And you don't need no Temple
You don't need no rosary beads or them books to read
To see that you have fallen
If you open up your heart
You will know what I mean
We've been kept down so long
Someone's thinking that we're all green

And while the Pope owns 51% of General Motors
And the stock exchange is the only thing he's qualified to quote us
The lord is awaiting on you all to awaken and see
By chanting the names of the lord and you'll be free

quarta-feira, fevereiro 24, 2016

SWEET 2000

Hoje, 24, começamos a comemorar o aniversário de George, pois ele disse numa entrevista que nascera às 23:50 horas deste dia. Legal! Temos dois dias para festar com ele! 

E o post de hoje volta na controvertida My Sweet Lord. O meu grande amigo Claudio Teran, de Fortaleza, na sua coluna Pop Go The Beatles nos esclarece mais um pouco sobre o porquê de George regravá-la no ano 2000: 

"Na histórica entrevista à Playboy em 1980, John Lennon falou do plágio de My Sweet Lord e criticou George. Para John, pequenas mudanças no arranjo teriam resolvido o problema. Estava certo. E George sempre martelou a própria cabeça com essa ideia. Tanto que reouvindo as fitas de All Things Must Pass durante o processo de remasterização do álbum, o ex-beatle achou que estava na hora de acertar as contas com um erro do passado. Iniciou os trabalhos de rearranjo para My Sweet Lord na brincadeira. Imaginava que podia fazer uma slide guitar melhor que na versão original, por exemplo. Mas o que o moveu foi a retirada dos acordes que resultaram em sua condenação por plágio. Basicamente é por isso que existe My Sweet Lord 2.000. Aos músicos de plantão no site, como o maestro Beto Ianicceli, segue a informação de que George Harrison retirou acorde por acorde plagiado de He's So Fine na versão que aparece como bônus em All Things Must Pass e foi por nós incluída no disco After Cloud Nine. George teve tempo de comentar esse assunto no último disco que gravou em vida, o CD promocional "A Conversation" feito no dia 15 de fevereiro de 2.001 para a Capitol americana. Espero que as dúvidas em torno da questão fiquem definitivamente dissipadas. Até porque, My Sweet Lord continua bela, e eterna, apesar da passagem dos anos.. .

Muito bom, Teran! E agora vamos ouvir a My Sweet Lord 2000! God bless you, George! Yeah!

quinta-feira, fevereiro 18, 2016

FAB

When We Was Fab é uma canção de George e Jeff Lynne que fala sobre os bons tempos da Beatlemania, quando os quatro beatles eram chamados de FabFour. Ela aparece no álbum Cloud Nine, de George, lançado em 1987 e depois é lançada em single, em 1988.

Hoje você vai ouvir When We Was Fab com uma introdução do próprio George Harrison! Listen!

sábado, fevereiro 13, 2016

BEWARE OF KLEIN

A história do plágio cometido por George Harrison na sua canção My Sweet Lord em relação à canção He's So Fine, do compositor Ronnie Mack, é antiga e longa. 

Início dos anos 70, fim dos Beatles, mortes de Jimi Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison... O rock entrava numa grande deprê. 

Então surge o primeiro álbum de Harrison após a separação dos Beatles, já que ele tinha lançado em 1968 o álbum solo Wanderwall Music, o All Things Must Pass. E nele, pra alegria de todos, encontrava-se a revigorante, espiritual, pra cima, leve, linda, My Sweet Lord. E ela foi um sucesso. Tanto que a editora Bright Tunes, detentora dos direitos autorais de He's So Fine, entrou com o processo de acusação de plágio. 

O beatle (pra mim não ecziste ex-beatle) perdeu em todas as instâncias. Nesse meio tempo, Allen Klein, empresário dos Beatles que mais complicou do que resolveu a vida deles, havia comprado através da sua empresa, a ABKCO, a Bright Tunes

Resumindo: mesmo de uma maneira acidental, Klein acabou sendo o beneficiado pela multa paga por George de 857.000 dólares!

Daí, George acabou adaptando sua canção Beware of Darkness, do mesmo álbum All Things Must Pass, para Beware of ABKCO... Veja como ficou:


Para saber mais detalhes do caso, acessem o texto do meu querido beatlefriend Cláudio Teran, que explica tudo. Tim-tim por tim-tim: http://www.thebeatles.com.br/pop/george001-plagio.htm

segunda-feira, janeiro 25, 2016

PAUL & BONHAM!

Paul McCartney relançou dois álbuns da sua antiga banda Wings no dia 23 de setembro de 2014: Venus and Mars, de 1975 e o Wings At the Speed of Sound, de 1976. Eles chegaram com bônus em forma de demos e versões alternativas.

Junto ao material está uma faixa inédita no Speed of Sound, o delicioso rock Beware My Love, que conta com um convidado um tanto quanto especial na bateria: John Bonham, do Led Zeppelin. Enjoy! 

sábado, janeiro 09, 2016

I PICK A MOON DOG

Dig a Pony é uma canção de John, porém registrada como Lennon / McCartney, originalmente gravada no álbum Let it Be de 1970. Ela foi lançada também no álbum Let It Be... Naked de 2003.

Dig a Pony foi a segunda canção tocada no famoso concerto no telhado da Apple Studio na Savile Row no dia 30 de janeiro de 1969.

Inicialmente o álbum se chamaria Get Back, a encargo do engenheiro e produtor Glyn Johns. Porém, por vários problemas, inclusive brigas, o projeto foi largado de lado em meados de 1969. As fitas ficaram quase que por um ano arquivadas, até que  o empresário dos Beatles na época, o controvertido e filho da puta (pra pegar leve) Allen Klein as deu para o produtor Phil Spector, com anuência de John, George e Ringo, transformá-la no álbum Let it Be. Paul ficou desesperado (pra não dizer puto pra caralho) com os arranjos colocados especialmente nas suas canções Let it Be e The Long and Winding Road, motivando-o a lançar em 2003 o álbum Let it Be Naked...

Ouça o segundo mix de Dig a Pony, sob a batuta de Glyn Johns, gravado em 23 de janeiro de 1969 e que não é a gravação do rooftop concert, que foi no dia 30. Ok, boys!