domingo, dezembro 13, 2015

JAI GURU DEVA... OMMMMM

Hoje separamos o sensacional registro de Across The Universe, com a brasileira Lizzie Bravo e sua colega londrina Gayleen Pease, que estavam na porta dos estúdios da Abbey Road tietando os Beatles, cantando o refrão. Era fevereiro de 1968 e Lizzie contava com apenas 15 anos de idade.

Lizzie e Gayleen se surpreenderam quando Paul apareceu lá de dentro dos estúdios e perguntou: "- Quem alcança uma nota alta aí?". Elas, sem pestanejar, gritaram: "- Eu!". E foram com Paul para dentro dos estúdios gravar.

Inacreditável? Pode ser, mas aconteceu! Simples assim! Pois é.

Tal como aconteceu com I Me Mine, Across The Universe foi vista e ouvida no filme Let it Be rodado em 1969 e, portanto, foi praticamente obrigada a comparecer no álbum. Como ela não foi retomada mais tarde nos estúdios da Apple, onde as filmagens e as gravações se findaram, optou-se por utilizar a gravação da faixa da sessão original nos estúdios Abbey Road de fevereiro de 1968, quase um ano antes do início do projeto Get Back.

O problema era que a música tinha acabado de ser lançada em dezembro de 1969 pela World Wildlife Fund como um álbum de caridade chamado No One's Gonne Change Our World.

A eventual inclusão no álbum atual exigiria usar a mesma gravação - já que ela não foi retomada -, mas de alguma forma fazendo parecer diferente da versão da World Wildlife Fund e mais como uma gravação de Get Back. Para fazer isso, o produtor contratado para o projeto, Glyn Johns, mixou a faixa incluindo Lizzie Bravo e Gayleen Pease nos backing vocals.

Nota-se que as vozes delas são audíveis, mas são mantidas no fundo. Além disso, por inclusão de alguns segundos de conversa de John no início, Johns foi capaz de criar a ilusão de que esta era uma gravação diferente. Deve-se notar que Phil Spector teve o mesmo tipo de atitude com a música para dar contornos finais ao então Let It Be, lançado em 9 de maio de 1970, mesmo que essas atitudes tenham tomado rumo diferente, mas isso é assunto - e que assunto! - para outro post...

Lizzie contou mais tarde: "- A versão no disco Let it Be (gravado em janeiro de 1969 e lançado somente em maio de 1970) é bem diferente. Foi aproveitada apenas a voz de John e o produtor Phil Spector colocou cordas e um coral.". Ainda segundo Lizzie: "- John disse que Across The Universe é uma de suas músicas favoritas, talvez sua melhor letra, embora nunca tivesse sido gravada como merecia.". Listen: Beatles, Lizzie and Gayleen!

terça-feira, dezembro 08, 2015

ROOTS

Hoje completam-se 35 anos sem John. Que Deus o abençoe, onde que que ele esteja.

E o blog Beatles Outtakes traz John numa das interpretações mais sensuais da sua carreira! Foi assim:

No início de 1975 John deparou com um álbum lançado sem autorização: era o famoso, e  hoje raríssimo,  John Lennon Sings Great Rock´n´Roll Hits - Roots.

Era um disco que John vinha gravando desde 1973 e que continha os rocks antigos de que tanto gostava e que, de certa forma, os inspirou na criação de muitas das suas canções.

Brigas à parte, John viu então a necessidade de lançar logo o álbum Rock'n'Roll, pela EMI também em 1975, único álbum em que John não assina nenhuma canção, apenas canta sucessos antigos. O disco foi produzido por ele e Phil Spector e traz pérolas como Slippin´and Slidin´ de Little Richard, Be-Bop-A-Lula de Gene Vincent e Peggy Sue de Buddy Holly.

E o Roots, mesmo sendo um piratão, conseguiu chegar aos 10 mais das paradas de sucesso dos EUA e do REINO UNIDO. John exigiu a retirada do disco de circulação e ainda embolsou uma bela grana pelo processo evidentemente ganho contra a gravadora Adam VIII.

E a postagem de hoje é da canção Be My Baby, de Ellie Greenwich / Jeff Barry e Phil Spector, que só foi lançada no álbum Roots, originalmente gravada pelas The Ronettes em 1963.

Porém, esta é uma versão alternativa de 1974! Cool! Enjoy!

domingo, novembro 29, 2015

GEORGE, MISS YOU

Hoje, 29 de novembro de 2015, completam-se 14 anos sem George Harrison. E o blog pesquisou e separou um early take da belíssima canção Be Here Now. Ah, como seria bom se você estivesse aqui agora... God bless you, George!

quarta-feira, novembro 11, 2015

JUST ONE KISS AND I'LL GO

I'll Be On My Way é uma das primeiras canções creditadas para Lennon/McCartney, e a primeira que foi dada para outra banda gravar. 

A banda, no caso, é a Billy J. Kramer with The Dakotas, também uma contratada de Brian Epstein na NEMS. O interessante é que no lado A do single está Do You Want To Know a Secret?, também de Lennon/McCartney, que chegou ao número dois das paradas inglesas porque a número um era simplesmente From Me To You... 

John disse mais tarde que essa era basicamente uma canção de Paul dos velhos tempos, baseada nos hits de Buddy Holly. 

Ela foi gravada na BBC de Paris em 4 de abril e executada na rádio BBC de Londres em 24 de junho de 1963. 

E é esta gravação que você vai ouvir, a única que se tem notícias com os Beatles e que só seria lançada oficialmente em 1994 no álbum duplo Live At The BBC. Enjoy!

segunda-feira, setembro 21, 2015

IMAGINE: CHILD OF NATURE BECOMES JEALOUS GUY!

Child Of Nature é um outtake das gravações do White Album de 1968. Essa canção foi composta  por John, dentre muitas outras, no período em que ele estava na Índia, junto dos outros beatles, "aprendendo" com o Maharishi Yogi. Ela só foi aparecer gravada em disco no Álbum Imagine, de John Lennon/Ono Plastic Band, de 1971, retrabalhada e com o nome de Jealous Guy. Aumente o som!

O quê? Ah, tá bom! Vou colocar Jealous Guy também aí abaixo para você acompanhar uma "criança da natureza" tornando-se um "rapaz ciumento" em mais ou menos três anos. Enjoy!




Postagem dedicada para a cantora e poeta Liza Leal.

sexta-feira, setembro 18, 2015

EMEZEGA... BAZZY BUZZY BIZZY...

O post de hoje traz a canção I'm So Tired... Com Paul!

I'm So Tired é uma belíssima composição de John, cantada por ele no White Album, de 1968. O registro abaixo é de 03 de janeiro de 1969 (data de aniversário de George Martin) e é parte das Get Back Sessions, que se transformariam no disco Let it Be, lançado somente em 1970.

Perceba que no final da faixa Paul tenta imitar as frases engraçadas que John diz no take oficial. Ok, Paul!

quinta-feira, setembro 17, 2015

MACCA'S STYLE

Segue hoje uma canção bem ao estilo das que são feitas por Paul. Porém, esta sentimental balada não é dos Beatles e nem é cantada por eles, apesar de alguns bootlegs (como o Abbey Road Companion) afirmarem isso. Tem base?

Estamos diante de um verdadeiro OUTFAKE. O conjunto em questão é provavelmente o Mortimer, banda que assinou com a Apple em 1968, depois de George ouvi-los tocar.

E o que você acha? Passa mesmo pelos Beatles? Hummm...  Let's hear?

quarta-feira, setembro 16, 2015

WALRUS WAS PAUL

Glass Onion é uma canção de John, porém creditada à dupla Lennon / McCartney. Ela faz parte do álbum The Beatles, mais conhecido como White Album, ou Álbum Branco, por não conter nenhuma figura ou foto na capa, apenas o nome The Beatles em relevo. Lançado em 22 de novembro de 1968 ele foi o primeiro disco do grupo pela gravadora de sua propriedade, a Apple.

Glass Onion é o post de hoje, numa versão mixada com solos de órgão, que possivelmente teria sido vetada por John Lennon. Verdadeiro ou falso? Deixe seu comentário! Play it loud!

terça-feira, setembro 15, 2015

HALF OF WHAT I SAY IS MEANINGLESS; BUT I SAY IT SO THE OTHER HALF MAY REACH YOU

Essa demo de John cantando Julia, música que ele fez - com muita saudade - para sua mãe Julia Lennon (tirada dele por duas vezes), provavelmente foi gravada em Esher, na casa de George, em 1968, logo após os Beatles terem voltado da Índia.

A letra de Julia até parece ter alguma inspiração em Khalil Gibran e o estilo de tocar foi baseado nas canções de Donovan, que mostrou a John como fazer durante a estada deles na Índia, no ashram do Maharish Yogi.

Ali começavam as canções que John dedicaria à Julia, compondo depois My Mummy's Dead e Mother. And now, just push play!

domingo, setembro 13, 2015

I SAW THE LOOK SHE GAVE

Love Comes Tumbling Down é uma canção de Paul de 1987. Ela foi gravada em 15 de dezembro de 1997 e figurou como um dos lados B dos singles com a canção Beautiful Night, do Álbum Flaming Pie, lançado em 5 de maio de 1997.

A outra canção do single foi Same Love, que você pode ouvir numa postagem de 2014 clicando aqui.

Mas, primeiramente, vamos ouvir Love Comes Tumbling DownSing, Paul!

sábado, setembro 12, 2015

PLEASE BELIEVE ME

Oh! Darling é uma música de Paul que foi lançada no álbum Abbey Road, de 1969.

Há uma grande discussão entre os fãs dos Beatles quanto ao significado real da letra de Oh! Darling. Alguns juram que em determinados momento Paul canta "- Oh Uh! Johnn...ling!", num reforço de uma letra onde não há indícios de que é canção feita para uma mulher... E a letra traz coisas como " -I'll never let you down", onde também alguns interpretam como uma resposta de uma canção anterior de John, Don't Let Me Down... É sabido que já pairava no ar a separação do conjunto e, não há como negar, para Paul e John aceitarem tal fato era uma realidade um pouco forte para ambos.

Ok, cada um com suas teorias, porém o importante é que, diálogos implícitos ou não, os Beatles nos brindaram com canções maravilhosas, como a própria Oh! Darling.

Paul passou dias forçando a voz para que na gravação final ela parecesse cansada e gasta, como quem gritou e implorou muito pela atenção de alguém. Ouça um take de um dos primeiros ensaios da canção. É um outtake maravilhoso, com John fazendo duo no vocal com Paul! Cool! Listen!

sábado, setembro 05, 2015

DO WHAT YOU WANT TO DO

Que os Beatles sempre foram muito empenhados na inovação das suas músicas e nas suas gravações, não é segredo. Praticamente, isso começou com a distorção na introdução de I Feel Fine, acidentalmente provocada por John, que exclamou na hora: "- Dá para gravar isso?". 

Mas, se não fosse um sujeito que estivesse aberto a essas inusitadas solicitações, chamado George Martin, provavelmente muitas delas teriam ficado apenas na ideia. Ele sempre fez de tudo para inserir nas gravações os pedidos dos Beatles e jamais disse 'não' antes de tentar o experimento, por mais impossível que pudesse parecer. Ave, George Martin! Há muita gente entendida que o defende como o quinto beatle. 

Quando George, o Harrison, inseriu a cítara em Norwegian Wood, do álbum Rubber Soul de 1965, a coisa decolou em voos cada vez mais altos. Tanto que, gradativamente, ficava mais difícil reproduzir ao vivo as novas faixas, um dos diversos motivos que puseram fim às turnês. 

Aí veio o álbum Revolver, de 1966, o grande salto. Na música Yellow Submarine o estúdio foi tomado pelos mais extravagantes objetos como banheiras, correntes, apitos, bumbos, - inclusive uma máquina registradora, que mais tarde apareceria na música Money do Pink Floyd (álbum Dark Side Of The Moon, 1973) -, com os quais os Beatles e o seu séquito (Mal Evans, engenheiros de som, Neil Aspinall e até Patty Boyd) produziram os mais diversos e variados sons ouvidos naquela gravação. Os metais de Got To Get You Into My Life, as guitarras invertidas de I'm Only Sleeping e as colagens de Tomorrow Never Knows, sem contar o maravilhoso quarteto de cordas de Eleanor Rigby, foram os pontos altos de um novo som que espantou o mundo. 

É... Aqueles moleques que queriam apenas segurar a sua mão estavam deixando o ceticismo da crítica de queixo caído. E o resto da história sabemos muito bem. 

Bom, é muito difícil proclamar quem é o mais experimentalista dos Beatles. Assunto para discussões homéricas. Porém, é inegável que Paul foi o que mais se aventurou pelo panorama artístico de Londres nos anos 60 e absorveu muita coisa diferente. John, para mim, já tinha essa atitude de procurar novos sons e imagens desde que nasceu. George nunca acomodou e também lançou o seu experimental álbum Wonderwall em 1968, composto para se tornar trilha sonora de um filme anos 60 de Joe Massot. E Ringo? Bom, Ringo não se acabrunhava e nem ficava perdido quando precisava inserir a bateria - e/ou outros instrumentos de percussão - nas músicas que lhe eram mostradas. 

E assim viemos parar no ano 2000, quando Peter Blake (designer da capa do álbum Sgt. Pepper's de 1967 - outro arroubo!) solicitou a Paul que ele criasse algo musical e com um clima, um espírito de Liverpool, para que fosse usado em uma exposição de arte na Tate Galeria. Paul não se intimidou e produziu o Liverpool Sound Collage, um EP com cinco músicas que usam partes de sessões de gravação dos Beatles na década de 60, além de uma colagem de sons feita na cidade natal deles, Liverpool. 

E uma dessas músicas/colagens ouviremos aqui hoje: Free Now. Nela você perceberá os Beatles conversando em estúdio (logo no ínicio George Harrison dá instruções para a gravação de Think for Yourself dizendo: "- The bit that John finally got just after that. And we will do both of the 'do what you want to do'.") e também a participação da banda galesa Super Furry Animals. Som, muito som na caixa! Listen!

sexta-feira, setembro 04, 2015

MEMORIES

Two Of Us é uma canção de Paul, atribuída à Lennon / McCartney, que foi lançada no álbum Let it Be, o penúltimo, porém último a ser lançado, em 1970. 

O post de hoje é uma gravação oriunda das Get Back Sessions de Two Of Us, um outtake sensacional! Listen!

quarta-feira, agosto 19, 2015

IS THIS GUY TRYING TO HAVE ME?

Paul, na sua adolescência, escreveu uma música para Frank Sinatra: "- Quando eu tinha 14 anos, queria ser compositor e minha ambição era escrever para Frank Sinatra". Quando sentiu-se um pouco mais experiente, em 1974, Paul chegou a mandar uma fita demo com a música Suicide para seu ídolo, mas ele não respondeu. Paul continua: "- Eu enviei a ele uma música que costumava tocar em algumas festas, mas a letra era péssima. Terminava dizendo 'it's suicide' (isso é suicídio). Na verdade, o nome dela era 'It's Suicide'", ironizou. Há registros de que Sinatra teria dito ao ouvir a fita: "- Esse rapaz está brincando comigo?".

Há uma versão de 46 segundos gravada nas Get Back Sessions de 1969. Paul insere também, no seu primeiro álbum solo McCartney, de 1970, 8 segundos da canção, no final da faixa Hot As Sun / Glasses.

Apesar de Sinatra não ter curtido muito o som do nosso beatle segue abaixo a versão de 3:46 que foi enviada a ele. E se você fosse Sinatra, você também descartaria a canção? Enjoy!

Suicide (demo)

terça-feira, agosto 18, 2015

AUGUST 18, 1962: DEFINITIVE BEATLES!

Na data de hoje, 18 de agosto, só que de 1962, portanto há 53 anos atrás, os Beatles se apresentam no Salão Hulme, Port Sunlight, em Birkenhead, Inglaterra, no Baile Anual Número 17 da Sociedade Local de Horticultura.

Depois de um ensaio de 2 horas, Ringo Starr aparece pela primera vez como um membro dos Beatles.

Era a primeira vez que a banda tocava com os integrantes que o mundo idolatraria: John, Paul, George e Ringo. Nesta noite nascia o Fab Four.

E o blog separou uma gravação ao vivo no Cavern Club, no dia 22 de agosto de 1962. A música é Some Other Guy (Lieber/Stoller/Barrett).

Era uma sessão de hora do almoço e o Cavern estava repleto. Parte da apresentação dos Beatles estava sendo filmada para televisão.

Na ocasião desta gravação, aconteceu a quarta apresentação do grupo com Ringo Starr como o baterista novo.

Curiosidade: esta versão é diferente da incluída nos vídeos do Anthology. Yeah!

Some Other Guy (cover - Cavern 1962)

quarta-feira, agosto 12, 2015

WE MISSED YOU...

Foi com um misto de alegria e tristeza que nos deparamos com imagens inéditas de John Lennon recentemente na internet. 

Um vídeo, no que ele anuncia, mostra os últimos registros dele em estúdio, antes da sua morte em 8 de dezembro de 1980. Proclama, ainda, que a gravação foi feita durante a produção do disco solo de John, o Double Fantasy, no estúdio The Hit Factory, em Nova York, nos Estados Unidos. 

Nas imagens, John aparece tocando uma guitarra bem diferente (nunca o tínhamos visto com uma igual), ao lado - no que parece uma montagem - da banda Cheap Tricks, numa versão diferenciada, com uma pegada sensacional, de I'm Losing You, uma das faixas do Double Fantasy

Não há dúvidas de que são imagens registradas pouco antes da sua morte e, mesmo que o vídeo não seja exatamente o que diz que é, vale a pena conferir. Ah, dá pra ouvir claramente, antes de John começar a cantar, acordes de She's a Woman! Repare!

Quantas saudades, John! Curta!

sábado, agosto 01, 2015

MY LITTLE GIRL

É incrível a sintonia de John, Paul, George e Ringo nos primeiros anos da banda, sedimentados pelos duros anos no final da década de 50 e início da de 60. Shows em qualquer lugar, com qualquer aparelhagem e ganhando ninharia. 

As dificuldades de Hamburgo, até a descoberta da sua genialidade por Brian Espstein no Cavern Club. Eram tão próximos que se pareciam! Sabiam que juntos tinham segurança, e faziam questão de mostrar essa proximidade. Puxa, como eu amo esses caras, essa história, essa música e esse legado. 

E o seu blog preferido de outtakes traz hoje o take de número 1 da dançante I Feel Fine! Yeah!

quinta-feira, julho 23, 2015

TO CRITICISE THE BEATLES' HAIR

Sweet Georgia Brown é um misto de jazz e melodia popular escrita em 1925 por Ben Bernie & Maceo Pinkard (música) e Kenneth Casey (letras). Ela foi gravada primeiramente em 1926 pelo bandleader Ben Bernie, resultando em cinco semanas como número um nas paradas para Ben Bernie & His Hotel Roosevelt Orchestra.

Swett Georgia Brown, além de várias outras versões, foi gravada por Tony Sheridan em 1962, tendo os Beatles (com o nome de The Beat Brothers, pois a palavra 'Beatles' não soava bem em alemão), com Pete Best na bateria, como a banda de acompanhamento. Na verdade, há duas versões de gravações com Sheridan: a primeira, registrada no dia 24 de maio de 1962 em Hamburgo, Alemanha, usando as letras originais (é o take que você vai ouvir hoje) e a segunda, de 1964 durante a onda da Beatlemania, com Sheridan mudando parte da letra para "in Liverpool she even dares / to criticise the Beatles' hair / with their whole fanclub standing there / oh Sweet Georgia Brown."

Recentemente, bootleggers utilizaram as duas gravações para produzir uma caracterizando o instrumental e os backup vocals dos Beatles, eliminando Sheridan completamente. Quem toca o piano é Roy Young. Listen!

segunda-feira, maio 25, 2015

WITHOUT LOVE

A World Without Love é uma canção gravada pelo duo inglês Peter and Gordon e lançado como seu primeiro single em fevereiro de 1964, atingindo o número um no UK Singles Chart em abril. Peter Asher é o irmão de Jane Asher, namorada de Paul entre os anos de 64 e 67. 

A canção foi escrita por Paul McCartney e atribuída a Lennon-McCartney. O lado B foi If I Were You, escrita por Peter e Gordon. 

Em junho de 1964, A World Without Love ficou no topo da Billboard Hot 100 em os EUA. Ele também alcançou o número um na Cash Box Chart nos EUA por uma semana. 

A canção foi foi incluída no álbum de estreia da dupla no Reino Unido, e nos EUA em um álbum com o mesmo nome. 

Ouça agora a demo gravada por Paul:


E agora, com Peter e Gordon:

domingo, maio 17, 2015

I PROMISE

O post de hoje traz outro momento de criação de John, da bela Mind Games. Só que desta vez a demo tem o nome de I Promise (Love is The Answer), mais um flash do que viria a ser a intrigante canção Mind Games. Sing, John!


terça-feira, abril 28, 2015

WONDERWALL

O álbum Wonderwall Music de George Harrison, criado para ser a trilha sonora do filme Wonderwall, foi lançado em 1º de novembro de 1968. A maioria das faixas são instrumentais, com exceção de algumas vozes indianas e um tema que inclui uma conversa, e foram parcialmente gravadas em dezembro de 1967, na Inglaterra, e, em parte, em Bombaim, Índia, em janeiro de 1968. 

Wonderwall Music é um álbum notável por ser o primeiro trabalho solo de um beatle, embora em junho de 1967 a trilha sonora do filme The Family Way tenha sido composta por Paul McCartney e contém música de fundo. Este trabalho de Paul não é considerado um álbum oficial em si . 

No Wonderwall, enquanto a maioria dos músicos indianos são creditados sob o seu verdadeiro nome, Eric Clapton, Ringo Starr e Peter Tork (The Monkees), entre outros, aparecem sob pseudônimos. 

Além disso, Harrison é listado como produtor, compositor e adaptador. 

Deste trabalho de George, temos a canção The Inner Light, que acabaria como lado B de Lady Madonna single lançado em 15 de março de 1968, pela Parlophone.

Wonderwall Music é o primeiro álbum de um beatle lançado pela gravadora Apple Records, criada pelo grupo semanas antes do início do Álbum Branco., lançado em 22 de novembro de 1968.  Apesar de não entrar nas paradas britânicas, o álbum alcançou o número 49 nas paradas norte-americanas no início de 1969. Você vai ouvir agora a canção Red Lady Too. Wanderwall Music. George!

quarta-feira, março 25, 2015

RINGO! POSTCARDS FROM PARADISE - NEW ALBUM!

E vem aí o décimo-oitavo disco solo de Ringo Starr. É o álbum Postcards From Paradise, a ser lançado no próximo dia 31 de março! Yeah!

quinta-feira, março 12, 2015

LOVE YOU WITH ALL MY HEART

I Will é uma canção composta por Paul, creditada à dupla Lennon / McCartney que foi lançada no Álbum Branco, o White Album de 1968.

Ela é uma canção de amor para sua futura mulher, Linda Eastman. I Will foi uma das músicas trabalhadas por Paul durante sua estada no ashram do Maharishi Yogi, em Rishikesh, na Índia.

Embora ele tenha dito que a música veio à sua mente com bastante facilidade, a sua letra só foi trabalhada em Portugal, mantendo-se inacabada até o início das gravações em Londres.

Ouça agora um ensaio da canção quando ela ainda estava em construção e era chamada de The Way You Look Tonight. Ok! Paul!

domingo, março 08, 2015

MY LIFE IS IN YOUR HANDS

E hoje, Dia Internacional da Mulher, o blog traz a canção Woman, que John fez em homenagem à sua mulher, Yoko e que consta da track list do seu último álbum em vida, o Double Fantasy, de 1980.

Ela também foi lançada em single em 1981, contendo no lado B Beautiful Boys, de Yoko.

Numa entrevista à revista Rolling Stone, John disse que Woman é a versão crescidinha de Girl, canção que ele lançou quando estava nos Beatles, em 1965.

O registro de Woman que você vai ouvir agora é uma demo gravada por John no Edifício Dakota, provavelmente em 1979. Listen and enjoy!


quarta-feira, fevereiro 25, 2015

IT'S YOU THAT DECIDES

Dando sequência às comemorações do 72º aniversário do nosso querido George Harrison, hoje falaremos rapidamente do álbum triplo All Things Must Pass, que foi o terceiro álbum solo de George e o primeiro após a separação dos Beatles.

Ele foi gravado entre maio e setembro de 1970. George convidou grandes amigos para participar do álbum, entre eles Eric Clapton, o beatle Ringo Starr, Bob Dylan, Billy Preston, Peter Frampton, membros da banda Badfinger e Phil Collins. O lançamento foi no mês de novembro.

All Things Must Pass alcançou o quarto posto nas paradas britânicas e passou sete semanas em primeiro lugar nas norte-americanas, ganhando seis álbuns de platina.

Separamos então uma demo da bela Run Of The Mill, uma das canções daquele que é considerado por muitos o melhor trabalho solo de um beatle. Ok, George! Happy birthday!

terça-feira, fevereiro 24, 2015

GEORGE, 72! YEAH!

Durante muito tempo, comemorava-se o aniversário de George Harrison no dia 25 de fevereiro. Porém, num belo dia, George teria revelado numa entrevista que nascera às 23:45hs do dia 24 de fevereiro. Ótimo! Temos dois dias para comemorar o dia do Quiet Beatle! Yeah!

E hoje o blog traz um early take da meditativa Be Here Now, canção de George figurante no seu álbum Living in the Material World, de 22 de junho de 1973.

George fala da canção: "- Eu sempre tive um violão perto da minha cama e a melodia de Be Here Now veio-me rapidamente. A letra foi inspirada por uma história chamada 'The Transformation of Richard Alpert into Baba Ram Dass.'". Happy Birthday, George! God bless you! Yeah!

sexta-feira, janeiro 30, 2015

PIANO

Ebony and Ivory é um single de Paul lançado em 29 de março de 1982 onde ele canta junto de Stevie Wonder. No lado B aparece a canção Rainclouds.

Ebony and Ivory foi lançada também no álbum Tug Of War, de Paul, em 26 de abril de 1982.

Como single a canção alcançou o primeiro lugar no REINO UNIDO e também o primeiro posto na Billboard Hot 100, que é a maior parada da indústria musical norte-americana de singles.

O post de hoje traz um delicioso ensaio de Ebony and Ivory. Listen!

quarta-feira, janeiro 21, 2015

ROAD

Why Don't We Do It In The Road é uma canção dos Beatles lançada em seu álbum de 1968, o The Beatles, comumente referido como The White Album.

Ela foi escrita e cantada por Paul, mas creditada a Lennon / McCartney . A versão lançada é curta e simples, com 01:42 de doze compassos de blues, que começa com três elementos de percussão diferentes: uma mão batendo na traseira de uma guitarra acústica, palmas e bateria, e um vocal cada vez mais estridente, característica de Paul, repetindo uma letra simples com apenas duas linhas diferentes.

Paul escreveu a canção depois de ver dois macacos copulando na rua , enquanto estava em retiro em Rishikesh , na Índia , com o Maharishi Mahesh Yogi . Ele se maravilhou com a simplicidade deste cenário natural, quando comparado com o tumulto emocional das relações humanas. Mais tarde, ele disse: " -Um macaco macho simplesmente pulou nas costas de outro do sexo feminino e deu-lhe umazinha, como se diz por aí. Dentro de dois ou três segundos, ele pulou de novo e olhou em volta como se dissesse: 'Não fui eu', e ela olhou em volta como se houvesse alguma algazarra, mesmo que de leve... E eu pensei: é assim simples o ato de procriação, é! ... E nós, humanos, temos problemas terríveis com ele, e os animais não...".

E assim, surgiu a canção Why Don't We Do It In The Road (Por que nós não fazemos na rua?). Só que a gravação que você vai ouvir é o take 1, com uma duração maior! Ok, Paul!

Why Don't We Do It In The Road (take 1)

segunda-feira, janeiro 05, 2015

ONLY ONCE

Hoje você vai ouvir uma gravação única dos Beatles cantando Talkin' About You de Chuck Berry.

Esse era o habitat roqueiro dos rapazes, principalmente de John, que estavam já começando a despontar seriamente no cenário musical da época.

O dia é 16 de março de 1963 numa edição ao vivo da BBC's Saturday Club. Yeah! Play it loud!