quarta-feira, abril 30, 2014

LOVE ME SO

(Because I Know) You Love Me So é uma canção escrita por John Lennon e Paul McCartney e que nunca foi lançada oficialmente. 

Os Beatles a tocaram nos ensaios do álbum Get Back (que mais tarde se tornaria o Let it Be) em janeiro de 1969. Esta canção também foi provavelmente uma do repertório pré-fama da banda. 

Ela possuiu em estilo country que lembra a música de Buck Owens (cuja Act Naturally foi gravada pelos Beatles, com Ringo nos vocais, em 1965). 

Outras músicas de estilo country conhecidas por terem sido gravadas pelo grupo incluem What Goes On, Won't You Please Say Goodbye? (também uma das early songs de John e Paul - em breve a colocaremos aqui no blog) e uma composição de Ringo, Don't Pass Me By

No post de hoje você vai ouvir a canção (Because I Know) You Love Me So editada por um fã. 

Como foi dito anteriormente, ela foi gravada durante os ensaios de Get Back e escrita no final de 1950 / início de 1960 e pode ser ouvida parcialmente no disco dois do álbum Let it Be... Naked, lançado em 17 de novembro de 2003. 

Apesar de ser um take muito divertido e descontraído, Paul canta uma voz horrível em cima de uma parte do solo de guitarra, efetivamente arruinando a batida da música até que a banda recebe de volta em sincronia. Aqui, o fã editou e deixou-a de fora. Em cima, ele adicionou novas transições entre um par de seções da música para aumentar o comprimento. Além disso, ela ficou em falso estéreo... Listen and enjoy!

(Em Manutenção)

sábado, abril 26, 2014

SIDE BY SIDE

Tug of War é o álbum que Paul lançou em 1982. Ele vem a seguir do McCartney II, de 1980, e é o primeiro álbum solo oficial de Paul, após a dissolução do seu conjunto Wings, desmanchado em abril de 1981.

As Tug of War Sessions contaram com a participação de Ringo e do velho e amigo produtor George Martin. Foi também o primeiro álbum de Paul após morte de John.

O post de hoje contém uma canção deste disco, Ebony and Ivory, cuja gravação que foi lançada oficialmente traz um dueto de Paul e Stevie Wonder. Porém, o take que você vai ouvir é de apenas Paul cantando, sem a presença de Stevie. Let's go, Paul!

domingo, abril 20, 2014

URUGUAY! ONE AFTER 909!

No show de ontem, 19 de abril no Uruguai, da turnê Out There 2014, Paul cantou a One After 909 atendendo pedido de um fã! Cool! 

terça-feira, abril 15, 2014

WE ALL WANT TO CHANGE YOUR HEAD

Revolution é uma canção de John, atribuída à dupla Lennon / McCartney, que aparece em duas distintas encarnações: a elétrica Revolution, lançada no lado B do single que contém Hey Jude no lado A em 28 de agosto de 1968 e a lenta Revolution 1, lançada no White Album em 22 de novembro de 1968.

Uma terceira versão, numa experimentação de John chamada de Revolution 9, aparece também no White Album.

Porém, surgiu no início de 2009 uma quarta: a Revolution 1 - take 20, uma oficial não-lançada versão da canção, a qual pode ser considerada um híbrido de Revolution 1 e Revolution 9 e não um take alternativo de Revolution 1.

A canção surgiu pela primeira vez na Europa num bootleg "Revolution: Take... your knickers off!", numa homenagem a Lennon, pois no início do referido take o engenheiro responsável faz uma pequena confusão quanto ao número dele: "-Take...", e John (sempre aprontando!) emenda numa imitação de um famoso cantor na época chamado Tiny Tim: " -Take your knickers off and let's go!".

Quanto à forma como a música vazou, isso é um mistério ainda maior. De acordo com o livro de Mark Lewisohn The Beatles: Recording Sessions, apenas dois registros do take foram feitos durante a gravação da música, que foi concluída em 04 junho de 1968. Uma cópia saiu do estúdio com Lennon naquele dia, e a outra ficou para trás. Não está claro qual cópia aparece no bootleg, nem como os fabricantes dele a adquiriu.

A gravação é similar à versão da Revolution 1 do White Album, com várias diferenças, incluindo a ausência da guitarra de abertura. Há também uma série de efeitos sonoros e vozes que não aparecem na versão final, incluindo um coro de "Mama, dada, mamãe, dada" cantado por George Harrison e, possivelmente, junto da então namorada de Paul McCartney, Francie Schwartz.

A parte mais fascinante desta gravação começa onde a versão de Revolution 1 do álbum desaparece. Nesta mix a pista torna-se uma cama para improvisações e ad-libs, que mais tarde formaram a base de Revolution 9. Embora ela não tenha muitos dos efeitos sonoros de colagem de Lennon, as ligações entre as duas gravações podem ser claramente ouvidas.

Esta mixagem foi levada por John depois de ter sido concluída. A versão anterior está disponível há algum tempo, mas contou com um monólogo de Yoko Ono por cima de boa parte da música...

Esta mix limpa, de melhor qualidade do que a de bootlegs previamente ouvidos, foi festejada por fãs dos Beatles como um achado significativo. Há informações também de que John estava deitado de costas durante a gravação dos vocais para fazer sua voz soar diferente. Listen and enjoy!

sexta-feira, abril 11, 2014

LOVE

The Word é uma canção do Beatles, atribuida a Lennon / McCartney, mas que é uma composição bem ao estilo de John. Ela foi lançada no álbum Rubber Soul, de 1965.

"Diga a palavra e estará livre". Esta canção é tida como uma das primeiras da banda que fugia do lugar comum das canções de amor da banda até então, como She Loves You, falando do amor de uma maneira mais abstrata.

Hoje você vai ouvir The Word, numa remix que destaca bem os vocais! Listen!

quinta-feira, abril 10, 2014

ELEMENTARY PENGUIN

Hoje, 10 de abril, faz 44 anos da separação dos Beatles. E o blog destaca uma remixagem da música I Am the Walrus, composta por John, o fundador da banda.

I Am the Walrus é uma canção creditada à dupla Lennon / McCartney e lançada no álbum Magical Mystery Tour, em 1967. No dia 24 de novembro ela também aparece como lado B do single que tinha Hello, Goodbye no lado A, que alcançou o primeiro posto do Top Ten no REINO UNIDO e nos EUA.

John escreveu parte da letra, segundo ele, em duas distintas "viagens" de ingestão de drogas. Alguns versos foram escritos após John ler que um professor de sua antiga escola, Quarry Bank Grammar School, estava utilizando as letras das músicas dos Beatles para as aulas de inglês. Então ele escreveu alguns versos totalmente sem sentido para confundir os que fossem utilizar esta canção para análise. Puro John!

Ele fez uma junção de três diferentes canções que resolveu fundir numa só. A primeira, é inspirada em uma sirene de ambulância: "I-am-he as you-are-he", "Mis-ter cit-y police-man" . A segunda, inicia-se no verso: "Sitting in a english garden...". A terceira, é a mistura da letra que ele escreveu para confundir os gramáticos.

A letra é, como um todo, sem sentido: típico do humor de John, que se divertia muito com isso. Inúmeras interpretações vêm sendo dadas ao longo dos anos para entendê-la. John, mais tarde, na letra de Glass Onion do White Album, dispararia: "Well here's another clue for you all / The walrus was Paul".

John dizia que essa música é de influência dylanesca. O truque usado por Bob Dylan seria de nunca dizer o que você queria dizer, fazendo parecer que havia algo mais escondido. A letra da música é efetivamente nonsense com uma mistura de viagens de LSD que ele já havia feito. John não gostava de pessoas que tentavam descobrir mensagens em suas músicas e disse ter feito I Am The Walrus para confundi-las.

Há portanto várias interpretações dos versos de I Am The Walrus. Muitos dizem que a frase "I'm crying" (estou chorando), que é repetida durante a canção, se refere a morte de Brian Epstein, empresário dos Beatles, do qual John era muito próximo, mais do que Paul, George e Ringo. A música foi gravada em apenas 9 dias depois da tragédia (Brian Epstein morreu de uma overdose de remédios para dormir).

No final da música o coro de 30 homens e mulheres canta o verso "everybody's got one" (todo mundo tem um). Quando perguntado em uma entrevista a Playboy o que ele queria dizer com isso ele simplesmente respondeu: " -Qualquer coisa, você escolhe. Um pênis, uma vagina, um ânus. Você escolhe". Esse verso é praticamente ininteligível porque mistura a base rock dos Beatles, 30 violoncelos, barulhos eletrônicos, o som de alguém falando, tudo isso além do coro.

No final da música muitos fãs que acreditam na morte de Paul dizem ter ouvido, como em Strawberry Fields Forever, a frase "I buried Paul" (Eu enterrei Paul), John disse na verdade "Cranberry sauce" (calda de fruta silvestre). O ritmo é inspirado em uma sirene policial.

Ouça agora I Am The Walrus, numa remixagem onde a voz de John está bem destacada (atenção: a música não acaba em 2:03, há apenas uma pausa no canal da voz de John, voltando somente em 2:11). Ok, John!

I Am the Walrus (remix)

terça-feira, abril 08, 2014

I'VE BEEN TO WANTING TO FLY - HAPPY BIRTHDAY JULIAN!

John Charles Julian Lennon, o Julian, nasceu em 08 de abril de 1963 em Liverpool. Primeiro filho de John e Cynthia Powell ele recebeu esse nome em homenagem à sua avó materna, Julia. Julian é meio-irmão de Sean Lennon, único filho de John e Yoko, nascido em 1975.

O álbum de estreia de Julian foi o Valotte, de 15 de outubro de 1984. Depois seguiram The Secret Value of Daydreaming (1986), Mr. Jordan (1989), Help Yourself (1991), Photograph Smile (1998), VH1 Behind the Music: The Julian Lennon Collection (2001),  Everything Changes (2011), Shine on! Songs Volume One (2011).

A respeito de seu pai, Julian disse certa vez: "- A música de meu pai foi uma grande inspiração para mim. Ele era um grande músico. Ele não era um grande pai. Eu não o odiava, mas tinha medo dele. Eu não conhecia esse homem e a tentativa de se reconstruir uma relação que nunca houve fez com que ele tivesse tanto medo de mim quanto eu dele. Eu me lembro de pequenos momentos como, por exemplo, sentado na frente dele em uma motocicleta indo visitar Ringo.".

Too Late For Goodbyes foi o segundo single do álbum Valotte lançado no EUA (foi o 1º single no Reino Unido). A canção passou duas semanas como número 1 no quadro do America's Adult Contemporary. A versão que você vai ouvir é uma mix extendida. Enjoy!